terça-feira, 31 de agosto de 2010

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As confusões voltaram...E agora estão me dizendo para esquecer um coração e fingir que o meu também nunca existiu. Estão me dizendo para apagar os personagens que quase não são visiveis, do meu livro preferido. Mas quem disse que tenho essa borracha?!
 As confusões não sabem, que deixar pra trás a felicidade, é o mesmo que fingir que não existe vida. Não. As confusões não farão o meu amor perecer. Não dessa vez. Por favor!
 Não me farte de bagunças a cabeça. Meu coração anda sorrindo, pra cima. Com medo de tremer demais ao encontrá-lo, e cair no chão, sem chão. Mas, instável como é, tem medo de não acreditar que é mesmo tudo de verdade. E se não for? E se for? E se eu resolver acreditar que tudo foi truque de mágico experiente? Ai tudo se desfaz, com a mesma mágica e o mesmo toque com que começou. Cansei do espetáculo. Eu não nasci pra ser livro fechado. Quem quiser ler, que leia. Mas, que saibam antes, ler nas entrelinhas. Que saibam antes, interpretar cada letra que nunca vai ser o que simplesmente parece. Mas que no final, todos os caminhos, leitores, autores e personagens, levem aos sorrisos e ao amor. Esse fruto sim, é o que sempre esteve maduro.

Um balde, uma agulha e uma linha.

Chamaram-lhe pelo nome. Havia uma certa urgência nos mais diferentes tons de gritos e logo foi pensando em um jeito de manter-se calma. Pra falar a verdade, ela não conseguiu. A vida um dia, havia feito com que ela acreditasse que só existiam gritos de pânico. E aparentemente, a reação mais sensata, era entrar em pânico junto com os tais gritos. Ela era assim, até então. Sempre esperava uma dor, por trás de um sorriso. E quanto mais alto fosse o sorriso, mais tentava se preparar para o que estava por vir. Mas por favor, não a julguem por esses atos passados. Ela nunca escolheu ter que cair dos sonhos e sempre começar tudo de novo. Mas era fato que quanto mais escalava os galhos da árvore dos seus sonhos, mais longe ele ficava. E aí, ela se esticava todinha, tentando pegar o fruto que parecia não querer ser colhido. E quando ela pegava o fruto - opa - ia ela, batendo a cabeça em todos os galhos da árvore, até cair no chão novamente.
Mas repito: Chamaram-lhe pelo primeiro e pelo segundo nome. E ela nunca havia se sentido tão importante na vida. Sentia, como se sentisse uma música pura e tranquila, todos os tons de voz e toda a doçura de todos que a chamavam. Saiu correndo, sem saber o que fazer. E ouviu lá no fundo alguém que dizia: "Por favor, não se esqueça do balde, da agulha e das linhas cor de pele! Por favor, corra!". Preferiu não desobedecer. Pegou as coisas e foi correndo pra rua. Quando viu aquele aglomerado de gente esperando por ela, só por ela, mal soube o que pensar e por isso, não pensou. Todos foram abrindo o caminho para que ela pudesse passar, até que chegou ao centro da roda. Foi quando viu algo semelhante a um espelho, lá no meio. Não era possivel ser ela mesma lá na frente, abraçando um coração que se pudesse, passaria a eternidade admirando. Mas era. Era ela! E um senhor chegou de mansinho e disse: "A senhora havia perdido as chaves?!". Ela, confusa, respondeu-lhe:" Quais chaves, senhor?". Ele: "As suas chaves. As chaves que trancaram as portas e as janelas que, todos os dias, os sonhos, as esperanças, o amor, os sorrisos e a felicidade tentavam entrar. Mas agora não importa! Não precisamos de chave. Vamos costurá-los em você."
 Pegaram-na pelos braços, e cuidadosamente, fizeram um pequeno corte perto do peito. Encontraram ali, um coração todo assustado, e colocaram logo todos os sentimentos que faltavam. Não colocaram pitadas de nada. Colocaram muitas pitadas de cada sentimento bom. E costuraram todos ali, sem que tivessem saída. Para isso servia a agulha e a linha cor de pele. Descobriu o grito de felicidade e anda sorrindo, de dentro pra fora. E até vê que cair dos sonhos, fez com que fosse adquirindo prática pra colher os frutos na hora certa, quando estivesse realmente preparada para comê-los.
Dois menininhos quebraram o silêncio e perguntaram, com voz suave de criança: E o balde?! Pra que era mesmo o balde?
Incrivelmente, a moça já sabia o que fazer com o balde. Se sentia tão feliz e tão completa, que precisava dividir essa felicidade com o mundo. Ia deixando transbordar alegria, pra quem quisesse tomar o mesmo banho que ela.

Ps: Ontem fez um ano de blog *-* E nem consigo dizer o quanto me faz bem escrever.
Ps²: Eu acho que não sei mais como é ir pra escola. Alguém pode fazer o favor de me ensinar?! rs
Ps³: É isso. Vou ir estudar algumas coisas antes de ir pro inglês. Baisers e fiquem com Deus.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Serenata de Amor :D



"Segundo alguns psicanalistas quando se apaixona, você não se relaciona com alguém de carne e osso, mas com uma projeção criada por você mesmo; e a projeção que fazemos é a de um ser absolutamente perfeito. Mas depois de um período a projeção acaba, e você passa a enxergar de verdade a pessoa com quem está se relacionando. Invariavelmente, algumas virtudes do parceiro ou da parceira vão embora junto com a projeção, outras ficam .. e se o que ficou de cada um for suficiente para os dois, a relação perdura, caso contrário ninguém sabe o que faz o botãozinho ligar e iniciar uma nova projeção."

Ps: E não é que é a mais pura verdade?! ;D

Rita Apoena

Olá, meus queridos Baisers. ^^
Hoje estou em uma super correria para organizar toda a bagunça acumulada que tem me deixado bastante agoniada. Mas resolvi dar uma passadinha por aqui. Não tenho muito o que falar (ou tenho bastante), mas tudo o que eu tiver que escrever, escreverei mais tarde, quando tudo já estiver sincronizado.
Bom...Eu vim aqui agora, pra apresentar a vocês, uma ótima escritora que um dia me apresentaram. Ela não é muito conhecida entre as pessoas, pra falar a verdade, ela é pouquíssimo conhecida. O nome dela não é Fernando Pessoa e nem Clarice Lispector, mas seu talento é tão admirável quanto. Vou contar como a descobri, antes de tudo.
Tenho uma irmã mais velha, pra quem ainda não sabe. E querendo ou não, acho que sempre tivemos o gosto bem parecido em certas coisas. Então muitas das coisas que gosto hoje, eu descobri através dela. Posso citar umas mil coisas que adoro e que talvez eu nem conhecesse, se não fosse por ela. Enfim, com a Rita Apoena não foi diferente. Foi a minha irmã quem me apresentou. Rita Apoena era escritora de blog. Pintava suas palavras nessas telinhas e, quem teve a oportunidade de acompanhar cada uma dessas obras de arte diariamente, deve ter tido o coração colorido por ela também. Infelizmente, quando a descobri já era um pouco tarde. Ela desfez seu blog e só restam alguns poemas que encontro pela internet, que já é o suficiente pra eu admirá-la e para dizer que ela é uma inspiração de sonhos, e isso faz com que as palavras até fluam de maneira mais fácil e dócil. Fico extremamente feliz por ver que na internet existem pessoas que nos fazem felizes com algumas palavras brotadas no coração. Uma tentativa alcançada, de brotar florzinhas no coração dos outros.
Uns de seus escritos:
"Alguns escrevem pela arte, pela linguagem, pela literatura. Esses, sim, são os bons. Eu só escrevo para fazer afagos. E porque eu tinha de encontrar um jeito de alongar os braços. E estreitar distâncias. E encontrar os pássaros: há muitas distâncias em mim (e uma enorme timidez). Uns escrevem grandes obras. Eu só escrevo bilhetes para escondê-los, com todo cuidado, embaixo das portas." ( Rita Apoena )

"Deitada na grama, o céu empoeirado de estrelas. Passei o dedo e - curioso - algumas vieram grudadas na ponta. Olhei para cima e assoprei. Foi tanta estrela caindo que agora eu mal consigo enxergar de tanta esperança."

"Quem não compreende o silêncio ainda não está pronto para ser flor."


Ps: É isso, rs. Agora vou arrumar a minha bagunça, antes que eu desanime e perca a coragem que hoje está beeem forte. ^^ Até mais tarde.

domingo, 22 de agosto de 2010

O vazio anda se enchendo.

Já é tarde da noite pra alguém que terá um dia cheio de corridas e desapegos, quando a noite resolver dormir. Em outros casos, estaria dormindo e sonhando com aquilo que sonha acordada, e que não quer perder de vista ao fechar os olhos, por isso sonha com o que quer sonhar. Mas hoje não. Hoje não poderia deixar de pintar as letrinhas que viu mais cedo, no coração de outra menina - talvez a que more dentro dela.
Foi bem rápido e incomum. Nessa linguagem, ninguém entenderá, mas os desafiarei a compreender-me ou não. Foi como se a menina estivesse em um quarto, e a luz estivesse sendo apagada e acessa, alternadamente, em poucos segundos. A menina pouco entendia tudo o que estava acontecendo, mas sabia que algo estava dando certo ou errado. Quando me dei conta, a menina estava tremula por dentro, como se estivesse sobre ela, agindo uma outra força ou voz. Aquelas palavras hoje, tocaram a menina, em um lugar quase fundo, que quase a moveu. Ao contrário de ontem, que não conseguiam tocar os lugares mais superficiais que a habitavam. Fechou os olhos desesperadamente e se viu correndo por entre todos os corações, e inundando toda a cidade com suas lágrimas incontroláveis, que hoje não eram de tristeza e nem de alegria. Eram lágrimas diferentes. Eram lágrimas de limpeza de espirito. Eram melhor que lavar a caneca suja com detergente ou algo mais potente. As lágrimas eram de limpeza profunda. As lágrimas eram para tirar toda a sujeira de dentro da menina. As lágrimas eram de aceitação. Sim! Ela o sentiu! Ela o sentiu hoje! Ela o aceitou! Ele a preencheu! Ela o sentiu dentro de si! Não me refiro a nenhum homem não. Não me refiro a nenhum mero homem, que não poderia nunca, vir a ser o dono e o único motivo de minha felicidade. Me refiro ao vazio...Aquele vazio que um dia, eu pensei que nunca seria preenchido. Me refiro ao vazio que hoje, só hoje, eu senti que não mais existe. Agora sim, eu me sinto parte da menina. Agora sim, os abraços começaram a abraçar-me com força. Obrigada!

Ps: Hoje eu senti os meus lindos mecherem o dia inteiro. É tão lindo imaginar que dentro de uma barriga, a mãe dá forças e alimentos, para que daqui a uns dias, um ser humano já tenha tido o curso completo de como sobreviver por conta própria.
Ps²: Diz o Paulinho: "Vamos começar, colocando um ponto final". Então vamos! Que fique a linda e aveludada voz, do meu querido Moska, que eu não consigo parar de escutar.
" Vamos acordar. Hoje tem um sol diferente no céu. Gargalhando no seu carrossel. Gritando nada é tão triste assim"
Pspecial: Aos dois abraços mais lindos e apertados de hoje!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Alivio

Alivio é o melhor sentimento do mundo. Deveria ser casual. Mas eu, com a minha manía de inventar os meus prazeres, vou logo colocar o relógio para despertar no meio da madrugada, para entristecer-me com a hora do acordar para continuar dormindo durante todo o dia e logo em seguida, perceber que é sábado e que por acidente, o relógio despertou no dia errado. Agarro os meus braços, na ausência de outros e volto a dormir, como quem acabou de ver anjo com asas. E alguém, um dia, já disse que a gente não pode inventar os nossos próprios sorrisos?!

Ps: AAAAH! Eu quero Los Hermanos dia 16/10 em Fortaleza!!! :( Me leeeeevem! :(

Peça coringa

Aos poucos, ela vai andando. Aos poucos, vai encontrando aquilo que nunca procurou, mas que sempre quis encontrar. Um paradoxo, eu sei. Mas pra ser bem sincera, o defeito da menina sempre fora o oposto disso. O defeito da menina sempre fora guardar, antes de encontrar. E isso resultava em uma única coisa: Guardar a coisa errada, no lugar errado e de uma forma errada.
Quando se é uma garota assim, nada é durável. Quando se é uma garota que guarda antes de encontrar, tudo vira descartável, inclusive o lugar onde se guarda todas essas coisas desencontradas. E quando se é uma garota assim, tudo um dia, vai ser digno de ser apaixonável. Aquela pessoa que todo mundo despreza, aquele gatinho que sempre é trocado pelo cachorro, aquela caneta velha e quebrada, aquele celular antigo e quase morto, aquele livro de literatura nada popular e aquele filme que ninguém entende, mas que você acaba adorando. Quando se é uma garota assim, as coisas tem total encanto à primeira vista. Mas...O tempo é cruel. Não perdoa nada. E então...Quando se é uma garota assim, o tempo faz questão de tirar o brilho das coisas. E lá vem a garota, observando outras coisas pela primeira vez. Coisas essas, que com 9 dias perdem aquele encanto inicial, e formam pontes para novos recomeços. A garota parece criança em vitrine de loja de brinquedos. Insiste, insiste, insiste no primeiro brinquedo que vê, e quando consegue, corre pra pedir outro que pareceu mais divertido. Agorinha a pouco, descobri que venho descobrindo algumas peças do quebra-cabeças desse tipo de garota quebra-cabeça. A primeira peça diz: Não dê o brinquedo quando ela insistir. Simplesmente isso, não dê. Você tem duas simples decisões. Você pode dar o brinquedo, vê-la sorrindo por uns dias e depois, ver em sua face, a vontade de largar o brinquedo pelo quintal e o medo de que o brinquedo fique triste. Ou, você pode nunca dar o brinquedo, fingir que não quer dar o brinquedo, e vê-la pelo resto da vida, querendo o tal brinquedo. Sei...Também vejo complicação no manual da garota. As peças estão espalhadas por todos os lugares do mundo. Mas me disseram que uma única, que está dormindo ao lado do coração de alguém, pode fazer todas as outras serem insignificantes ao seu lado. Chamam essa única, de coringa. E essa, é peça rara.

Ps: Hoje fui buscar o nosso prêmio no Câmara Ligada, hoho. Foi engraçado! Nunca vou esquecer do Gabriel indo até o palco, agradecendo com seriedade e quando pensamos que não, o Gabriel apenas diz: Nossa! Eu só pensei que a câmera fosse maior, mas tudo bem. UAHUAHUAUHAUHAHU Ri mais do que te ver de vestido e salto alto *-* rsrs xD Enfim... Uma câmera pequena pra escola, já está de "bom tamanho", rs.

Ps²: Tenho rido muito com certas coisas que a internet me proporciona! :D Ver a capacidade pro ridiculo que alguns seres tem, é incrível e me dá medo ;D Enfim.

Pspecial: AAH! Quero mandar um beijo no coração de uma menina super, hiper, mega fofa! Rannyelle! Acho que te devo os meus agradecimentos oficiais, por ser tão fofa com tudo o que escrevo. Você sempre me fala quando gostou de algo aqui, da minha caixinha de "sei lá o quês", e eu queria dizer que fico feliz sempre quando faz um comentário sobre os textos que gostou ou não. Fiquei suuper orgulhosa de ver um texto meu no seu perfil, com o nome do blog e agora, um com o meu nome ^^ Obrigada por ler e, eu espero que sempre um textinho ou outro, toque o seu coração. ^^

Ps³: Boa noite amís! '0' Vou ir ler meus queridos livrinhos que me esperam, escrever um pouco nas folhas, tomar o chá de costume e me agasalhar direito. BAIIIISERS, no coração!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

A parte boa da parte ruim

Não. Não está um frio cortante lá fora. Aqui dentro também está. Tão cortante quanto navalha nova e bem afiada, que não tem piedade de cortar os que são de carne. Mas eu, tão afiada quanto, logo dei um jeitinho rápido e aconxegante, de me divertir com o frio que eu, na maioria das vezes adoro. Acordei um tanto cedo demais, como sempre. E talvez isso que me faça andar com a postura errada o dia inteiro, dormindo em qualquer ponto parado e desconfortável em que eu esteja. Não estou reclamando disso, vai! Mas, os meus sonhos parecem ficar mais interessantes quando o relógio do celular desperta e quando estão nos 5 minutos finais do segundo tempo. Mas enfim, graças a Deus eu acordo todos os dias pra viver.
Voltemos a falar do frio e do dia. Acordei gripada. Como de costume, meu organismo vai enfraquecendo aos poucos, e a medida que vai ficando fraco, vai juntando forças pra acabar com o vírus de uma vez. Talvez tenha aprendido isso comigo, ou eu com ele. E enquanto ele vai se munindo e criando estratégias para vencer, eu fico aqui, mole e dolorida, parecendo criança esquecida quando está morrendo de sono, que não sabe aonde fica, pra onde vai e nem o que fazer. Meu corpo está mole, minha cabeça está rodando, eu morri de frio o dia inteiro, tive vontades de espírrar ( na maioria das vezes era alarme falso ) e minhas amigdalas estão enormes. Sei! É tediante ler em um blog como esse, coisas sobre os sintomas que a autora anda sentindo quanto a gripe. Mas, na verdade, estou falando isso, pra poder falar de outra coisa. Queria falar a parte boa do dia, a parte boa de mim, a parte boa da vida e a parte boa dos sorrisos. Queria falar a parte boa, da parte ruim.
Existem horas simples como essas, que Deus nos dá a oportunidade de vermos o quanto somos amados e queridos, por quem quase nunca nos diz isso. Tenho aprendido a ler o amor nas entrelinhas. E tenho me preenchido com isso. E hoje...Durante esse dia todo, vi certos olhares de preocupação com a gripe que só provocaria dor e mal estar em mim. Confesso que me comovo muito com esse cuidado e delicadeza que algumas pessoas guardam dentro de sí. E começo a perceber que amor talvez seja isso. Seja doer-se com a dor de outro corpo ou espirito, seja alegrar-se com a alegria do outro.
Agora estou aqui, escrevendo. Meus dedinhos e a ponta do nariz estão congelando, e mesmo com todos os sintomas da gripe, estou me sentindo bem. Estou imóvel (pela quantidade de roupas de frio que coloquei, rs) e escutando uma música que não sai da minha cabeça. Confesso que era pra eu estar na aula de inglês agora e confesso que já matei aula na ultima terça-feira. Mas...Resolvi me dar um tempo sem me jogar nos livros, e me jogar em outras coisas também importantes para me fazerem sorrir. Li um pouco de Direito Penal, o que reforçou o fato de que é sim o Direito o meu futuro profissional. Li um pouco do "Livro dos Abraços", o que reforçou o fato de que escrever é fantástico e de que eu quero escrever um livro um dia. Bom...É incrível como nem a gripe me tira a vontade de comer. Duas pêras, 2 litros de suco e um bando de melzinho em sachê, rs.
Eu estou bem. Tenho tido muita alegria aqui, guardada por trás desses olhos castanhos que ficam bem mais claros no sol.
Queria dizer as ultimas coisas agora. Fiquei muuuito feliz com algo que recebi hoje! Minha mãe me liga e diz: "Laís, chegou uma carta pra você na portaria, é de Guarulhos-SP". Corri emocionada para pegar a linda carta, e nossa! Me veio uma lembrança de algo que não conheço. Sei que a Elaine não deve ler o blog, mas obrigada! Eu amei o desenho da Amélie, amei o que escreveu e isso me fez muito bem! Fazia tempo que eu não recebia uma carta. E é lindo a disposição que você teve em fazer uma carta a uma estranha. Obrigada mesmo!
Bom... É isso. Cof cof. Estou saindo agora. Amanhã tenho que estar viva para ir ao programa da Câmara, receber a Câmera que ganhamos pra escola. hoho
Obrigada pelo dia, Senhor. Obrigada pelos detalhes que fizeram o meu dia ser espetacularmente adorável!

Ps: " Laís...Pode deixar! Eu te levo no domingo " - Obrigada!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Que me fazem apaixonar

Mas é que até um e-mail inesperado, de qualquer alguém, me faria apaixonar. Um sorriso destinado à mim, e um jeito diferente de oferecer o casaco em um dia que congele. Ou até mesmo um jeito desajeitado de olhar... Mas que se diferencie de todos os outros olhares, por que esse provava que realmente me via. Uma voz doce que passe pelas cordas vocais, e que eu veja que é sim mais doce quando é para mim. Um bilhetinho jogado no meio das minhas bagunças rotineiras. Um aperto de mão, quando a minha estiver completamente tremula ou gelada demais. Pra falar a verdade, um beijo na testa e nas mãos, quando o mundo inteiro quiser me dar um na bochecha. Um abraço seguro e cheio de preocupação, quando o mundo inteiro estiver me batendo. E quando eu passar de cabeça baixa, uma voz suave vem dizer: Boa noite, menina. E aí eu levanto a cabeça que havia passado o dia inteiro procurando o carinho e companheirismo do mundo, que parecia ter se perdido no meio de tanta acidez.
Mas é que o mundo anda tão grosso... Que o meu mundo se apaixona pelo raro "bom dia" que quase ninguém deseja. Que o meu mundo se apaixona por quem diz preocupar-se com ele. Que o meu mundo se apaixona por quem é apaixonado pelo mundo.
Deixando claro que a paixão não implica apenas, em namoros e casamentos. Refiro-me á vida! Refiro-me aos seres que chegam de mansinho, sem segundas ou quartas intenções. Refiro-me aos que são capazes de serem amigos e amigas. Aos que nos querem bem, sem obrigação alguma. Ah! Por esses eu tenho me apaixonado todos os dias. Tenho me apaixonado tanto...Que mal consigo parar de pensar, nas dez pessoas que me chamaram atenção hoje e ontem, por simplesmente ter me enviado um sorriso cativante.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

E eu fico fazendo tantos planos pro futuro, que acabo sentindo os intervalinhos do presente. Mas qual mal tem, viver o futuro no presente? Uma regra boba que diz que devemos esperar que o futuro chegue, pra começarmos a viver? Um dia eu acabei acordando e até que caí na real - que eu ainda nem sei se é real. Eu comecei a perceber que o futuro nunca vai ser futuro. Ele nunca vai chegar e bater nas nossas portas e muito menos, pular as nossas janelas. E o meu destino e o seu destino, é viver o presente a vida inteira, e isso, vai por mim, é presente. Não me importa qual seja a sua crença á respeito de quem o presenteou, porque eu sei quem me presenteou e isso é tudo.
Mas como um presente dado de coração e de alma, esse nosso presente nos pertence e nós criamos as nossas regras ou "des-regras" para usá-lo. E eu, agora acordada e as vezes lúcida, comecei a me ver dona do meu presente. Durante muito tempo me vi com o presente de alguém, como se fosse empréstimo. Agora não. Agora eu sei que é meu. E agora eu escolho o que fazer com o tal do presente e do futuro. O passado está guardado em mim sim. Não por ser rancorosa, não por guardar lágrimas sofridas ou por gostar das cicatrizes. Na verdade...Parece que ele me faz correr mais rápido pros sonhos. Quando me vejo caindo no abismo dos medos passados, crio mais forças para correr pro futuro e me tornar presente. No final das contas, é tudo a mesma coisa. E a gente nunca deixa de ser presente da vida, e a vida nunca deixa de ser
presente da gente. E os sonhos? Os sonhos nunca deixam de ser o presente que nós mesmos nos damos.

Ps: Eu estava...Como quem não quer nada postando em um tópico de uma comunidade linda e fofa, e saiu isso. Queria guardar aqui também. Um beijo, estou indo pro espanhol agora D: Antes...Queria compartilhar com vocês ou você ou sei lá quem, a música mais linda do mundo. É a trilha sonora desse meu presente.

 
Ps²: Parabéns pra Lory! Sei que ela não vê isso aqui...Mas, a amo mais que chocolate, mais que borboleta, mais que morangos, mais que fotografias, mais do que escrever e mais do que pintar o cabelo, rs. Que Jesus sempre, sempre e sempre guie os passos dela. E que os meus lindos sobrinhos sejam menininhos abençoados. Feliz terceira idade, sister. E que seu coração sempre seja bonzinho e iluminado, assim, como ele é.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Não é que eu dou valor nas coisas quando perco. Não é isso!


Eu simplesmente não consigo me completar quando tenho.

É como se os amores e gostares, fossem estrelas gigantes. Um dia, encontro uma caixinha rústica e adorável, a abro, e quando vejo, de lá de dentro sai uma estrela imensa que me desperta todos os sentimentos e vontades que moram dentro de mim. Mas algum tempo passa...E então, meu coração começa a ver que o lugar da estrela não é dentro dele. E então, resolve levar a estrela até o seu céu, para que lá ela seja feliz.

Tudo estaria bem. Quando do nada, o coração vê que a estrela anda saindo e brilhando com outra estrela. Pra falar a verdade...Nasci pra profissão e pros desapegos. No final eu acabo inventando os meus caminhos, simulando pra mim mesma as minhas tristezas e morrendo por não guardar aquilo que é meu, por ser meu.

Que as estrelas sempre brilhem, mesmo que o céu não seja eu e muito menos a estrela vizinha, que consegue brilhar contando as mesmas piadas e tendo o mesmo gosto musical.

Perdoe-me a sinceridade comigo mesma, mas é incrivel essa capacidade horrivel de não conseguir ficar triste com certas coisas. Talvez seja essa vida. Talvez seja essa vida que já me deu tantas rasteiras em pouco tempo, que acabou me fazendo não rir de qualquer piada.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Pois é.

E mais uma vez, enxergando sózinha, que o fim é apenas a volta ao começo. O dia não escureceu e o fim do túnel não chegou. Mas sei que logo logo, o começo não será mais comigo e as flores não terão o meu nome no destino. Como um dia vi e me surpreendi: Eu sou uma pessoa substituta. Talvez seja esse o motivo de todas as aflições que aqui pulsam. Talvez eu fique triste por ser assim, substituta. Mas outrora, é simplesmente isso que me salva. Meu coração se bagunça por completo, e por necessidade, pede algumas "horinhas" pra faxina. Acontece que a faxina é tão íntima e tão complicada, que é preciso se estar isolada de todo o mundo de fora. Ninguém entende, ninguém entenderá. E quando me isolo, preciso ter a certeza de que tudo ficará bem. Não comigo. Preciso ter a certeza de que a qualquer momento, virei eu, a cair no esquecimento. Como sempre caí, como sempre caio... A garota hoje se sentiu não só pequena, mas invisível a qualquer coração e a qualquer olhar. Se sente assim mesmo sorrindo, mesmo cantarolando, mesmo dando pulos de animação. Confesso: Eu vivo a esperar, algo que nunca vai chegar. Eu vivo de esperas. Eu vivo matando tudo aquilo que amo. Eu vivo amando aquilo que me protege. Mas no fundo, bem no fundo, eu espero há 16 anos, por algo que não tem nome. É isso que me dá forças. É isso que me tira as forças. É isso que me faz morar aqui dentro e não querer mais abrir as portas, mas estar em total agonía para pular as janelas.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Não o condeno, mesmo se o pudesse.

Ah...Fique tranquilo. Não o condeno pelo beijo não dado ou pelas lágrimas que salgam todo o seu rosto. Não o condeno pela vontade de solidão ou pelos sorrisos que se foram. Não o condeno, por saber que querias ter beijado, mas seus lábios estavam frios. Não o condeno, por saber que se as lágrimas fossem propositais, faria com que elas tivessem gosto de mel ou chocolate e não de cloreto de sódio. Não o condeno, porque sei que tantas vezes, o mundo parece mentiroso demais e você prefere se esconder de tudo isso, dentro de você- parece mais seguro. Não o condeno, porque sei o quanto almejas que os sorrisos voltem, mas tu preferes que sejam todos verdadeiros antes de lhe pertencerem. Não o condeno, porque sei que não posso. Não o condeno, porque sei que isso não serve a um mero ser humano. Não o condeno, porque ninguém conhece as flores que nascem ou murcham no coração do outro, e muito menos o dano ou a alegria que isso pode causar. Não o condeno, porque já tem um mundo inteiro cego, que insiste em querer ser juíz de teu sofrimento e de tua alegria. E o veredito final é sempre o mesmo: Você é dissimulado e deveria ser de outra forma. Mas aqui vai um conselho, de alguém que não quer passar de promotora nessa história de justiça: Viva! Só tú, e mais ninguém, sabe o que se passa dentro de ti. Tá aí um segredo eterno, que ninguém tem o direito de dizer que é ou não justificável. Sejas tú. Cultive a tua rosa. As vezes serás espinhado por ela; outras, serás presenteado com um cheiro inigualável; outras vezes, não vai querer parar de admirá-la. E é aí, que verás que a vida é como essa tal rosa. Perfeita. Os espinhos nunca foram sinônimos de defeito- e nem deveriam. E nem que os cultivam, devem esconder as lágrimas de dor, por ser mais bonito sorrir. Cultive suas rosas e reaja!