quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

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"Não precisou de muito, pra ser tudo. Não precisou de anos, pra arrancar sorrisos e emoções sinceras, que em alguns dias já tinham sido descobertos. Uma nova porta se abriu. Um novo mundo. Uma porta que me levou a um mar de sentimentos que eu jamais teria descobrido sem os seus. Um "pra sempre", que apesar de não ter sido, foi. Uma forma, que apesar das diferenças, se uniu. Horas bem gastas, sem arrependimentos. Ideias opostas, que se completavam. Maneiras de sentir e de ver a vida, que formaram novas. Corações que se tocavam sem medo, sem controle e sem restrições. Disse-me:"Sejas tu, sem medo. Sem eliminar o que te faz fera. Sem querer exaltar o que te faz boa. Sejas tu, apenas."
Não precisou de mentiras ou de meias verdades. Não foi preciso um julgamento final pra saber de quem era a culpa por estarem tomando caminhos diferentes. A vida não quis, foi o meu conforto. Não era pra ser, foi o outro. Aprenda a deixar ir, talvez tenha sido o principal.
Segurei a saudade que já queria gritar ali, quando ele ainda era presente. Sabia que depois, no silêncio do meu quarto ou do meu coração, ela gritaria ainda mais alto. Sabia que logo mais, quando alguns dias se passassem e eu me pegasse fazendo um esforço pra lembrar, a saudade seria ainda mais cruel. Um abraço calado, forte... longo. Que eu sabia que me causaria inveja agora, quando tivesse se tornado apenas uma lembrança. Uma lembrança que me convida o tempo inteiro a "ser coração", mais uma vez." (Laís S.M)



quarta-feira, 21 de novembro de 2012

"Dia desses me disseram, aqui dentro, que se falta carinho e afeto, a gente vai se tornando uma geleira. A gente vai esquecendo o que é um abraço espontâneo, um beijo que te rouba do mundo ou o conforto de uma companhia silenciosa, que não precisa dizer nada pra te dizer que é amor que envolve. Pequenas atitudes de afeto poderão despertar os que já se tornaram geleiras. Enxergar essas atitudes também nos salvam de nos tornar geleiras. A verdade é que quanto mais carinho recebermos, mais carinho teremos pra doar. Não vamos quebrar o ciclo, vai." Laís S.M

sábado, 10 de novembro de 2012

Vem cá.


"Mas se fôssemos só nós, as estrelas e o céu a nos olhar. Se não existisse mais nada. Se não existisse mais o tempo, pra nos controlar. Se deixássemos de lado os dizeres, as proibições. Se sumíssemos com os medos, com os pré-conceitos. Se vivêssemos tão somente pra sermos felizes, livres. Se amássemos com o coração, com o sempre. Se abandonássemos a distância que nos torna assim, tão estranhos.
Vem cá... a tempestade cessa quando você está. Mas se fica assim, tão longe de mim, a chuva cai forte aqui dentro. O coração inunda. Transborda saudade..." (Laís S.M)

sábado, 3 de novembro de 2012

Dois


"Dois corações. Duas vidas. Dois ritmos. Duas caixinhas de sonhos. Duas formas. Dois humores. Dois seres. Dois amores. Dois dispostos. Dois opostos. Dois que se atraem. Dois que se completam. Dois que se acalmam. Dois que se tranquilizam. Dois que se pacificam. Dois que se gostam. Dois abraços, em um só. Dois "pra sempre". Duas gargalhadas. Dois mundos.
Se é assim, em dupla, vai bem. Se é em dois, amor, a gente pode ir longe. E feliz.
Se é assim... Na mesma forma, no mesmo abrigo, no mesmo céu, meu bem, a gente pode prometer sorrir até não mais brilhar estrelas no céu.
Mas quando dois viram um... quando dois viram eu, a caminhada parece logo ser finita. Parece quase impossível trazê-lo pra cá, pra esse meu mundo. Mais simples parece acostumar-me com a ideia de não ser dois, de fugir e fingir que aqui dentro não abriga sentimento. O ninho tem afeto e calor. Mas parece ser simples e pequeno demais pra abrigá-lo assim, tão grande." (L.S.M)

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

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"Ela estava ali, presa dentro de si. Observando o mundo de fora como quem observa as ruas sentada da janela do carro. Tudo passava tão rápido, mas apesar disso, algumas coisas conseguiam permanecer. Os sorrisos que conseguiam penetrar, as lágrimas que conseguiam ensinar e os corações que sutilmente pareciam tão dispostos a cuidar. Outras coisas lhe tiravam o sono e a tranquilidade de ficar alguns segundos sem pensar em nada... Descansando de si mesma. Passava horas, dias e meses se perguntando sobre os dois lados de uma mesma história - e os conflitos vinham quando ela se via ali, encontrando argumentos para defender e para acusar uma mesma causa. Ou quando ela mesma não sabia qual lado era. Ela estava ali, presa dentro de si, apesar de sentir o gosto e o cheiro de liberdade. Parece que quanto mais ia pra dentro, mais a vontade de florescer gritava. E aí é que ela começava a agir. Aí que a borboleta começava a colorir suas asas, para voar colorida pela vida. Para saber pegar a cor mais bonita e pincelar as asinhas de quem ainda também não aprendeu a voar." (Laís S. Mota)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ilusão perdida


"A verdade é que decepcionar-se é a coisa mais fácil do mundo. Vem de dentro de nós. Na maioria das vezes poderíamos evitar decepções, desilusões e castelinhos destruídos. Mas insistimos em criar e idealizar coisas e personagens muito além do que realmente são. No fundo todos somos autores e imaginadores de histórias. No fundo todos observamos e imaginamos "como seria se..." e a partir daí uma longa história começa dentro de nós. São as chamadas "expectativas". Em outras vezes resistimos às expectativas, mantemos os pés firmes no nosso chão, mas os personagens reais os tiram com frequência da nossa terra firme. E aí a queda dói. E aí a queda tem mais gosto de lágrimas.
Depois de um tempo o filme vai rolando, você vai assistindo e acaba descobrindo que aquele personagem não era tão doce como você imaginava que fosse; que aquele outro não era tão sincero quanto você pensou e que afeto mesmo, nunca existiu. Aí você "cai da cadeira" e o seu coração cai junto. Ilusão perdida, sentimentos e personagens que nunca sequer chegaram a existir fora de nós. Amor que nunca foi. Paixão que nunca ardeu. Saudade que nunca queimou mesmo, assim como só a saudade sabe fazer e como só quem sente a saudade sabe que queima.
Outra verdade é que isso soa como o silêncio que muito diz. O estrondo que faz do lado de dentro faz mais estrago que se uma bomba tivesse sido estourada do lado de fora. Mas disso a gente aprende uma coisa: a gente deve partir do pressuposto de que os personagens são ruins, até que eles nos provem o contrário. O oposto, partir do pressuposto de que são bons, faz o tombo ser daqueles de deixar cicatrizes e feridas abertas por séculos, caso haja decepção. Como dizem por aí: Melhor esperar de menos e ser surpreendido, que esperar demais e ser decepcionado. Vamos aprender?" (Laís Stefâni Mota)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Rotina


"Acordar, tomar banho, arrumar, comer, sair de casa, trânsito, trabalho, estudos, almoço, mil pessoas, casa, dormir, acordar. Quando eu resolvo realmente sair do automático que é essa rotina e refletir por alguns minutos, eu penso: Será que eu estou vivendo? Será que eu estou conseguindo SENTIR a minha vida? Será que eu estou conseguindo ser a diferença na vida de alguém? 
De uma coisa eu sei: O tempo é curto. E olha, eu não quero, de forma alguma, chegar ao final e pensar no quanto eu fui um robô. No quanto eu podia ter despertado e vivido sentimentos. No quanto eu podia ter amado mais, me entregado mais, sentido mais. Gente…A verdade é que amanhã pode não chegar pra mim, pra você ou pros amores das nossas vidas. E aí?! Será que a gente deu todos os abraços que deveríamos? Falamos o quanto amamos aquela pessoa? Pedimos perdão pelas feridas que causamos? Perdoamos aqueles que, humanamente, nos feriram sem querer -ou querendo? A gente tem que ser o melhor hoje, porque o amanhã não é nosso e a pior coisa do mundo é estar arrependido do que poderíamos ter feito. Mais sentimentos pra nós.” (Laís Stefâni)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Era afeto que faltava

Onde já se viu?! A menina só precisava sentir-se completamente amada pra aprender a transbordar. Só precisava de um alguém pousando em descanso as mãos sobre seus cabelos para aprender a voar. Só precisava de um abraço, de alguém que também estava tentando se refugiar, para sentir-se protegida. Só precisava que lhe doassem a mesma intensidade pra aprender a multiplicar as alegrias, sonhos, sorrisos, amores e a ideia de "estar pra sempre" com o mesmo alguém no coração. Só precisava de um sopro terno lhe dizendo: "Eu estou aqui porque quero estar e só!" (Laís Stefâni Mota)

terça-feira, 19 de junho de 2012

Você foi o contrário de tudo.

"...Mas você não. Você chegou em um piscar de olhos e permaneceu. Permaneceu, apesar de não estar aqui, agora. Você, sutilmente, me fez esquecer das pétalas que me faltavam pra ser completamente flor. E após tanto analisar, talvez eu as tenha esquecido exatamente por ser você as tais pétalas que me faltavam. E eu, como flor incompleta que era, ainda não conseguia avistar a tua chegada (...) Mas você não. Você, apesar de ter partido em um piscar de olhos assim como chegou, não me deixou aqui, como se houvesse ferido as minhas pétalas e roubado os curativos. Ao contrário disso, você roubou o meu medo de sentir e me trouxe a coragem de esperar, mesmo não sabendo até quando. Mas você sim, apesar de tudo ou nada, merece todos os perfumes e todos os sorrisos dessa flor." (Laís Stefâni Mota)

segunda-feira, 18 de junho de 2012

O "jeitinho especial"

"A gente podia ter um "jeitinho especial" para saber quem realmente quer ficar, quem só quis passar e quem caiu na nossa vida por engano e está caçando um jeito de cair em outra, né? Porque às vezes a gente tá chutando quem quer ficar, abraçando quem quer sair e beijando quem nunca quis entrar.
E o pior: A gente acaba sofrendo por isso!
Dar valor demais à quem está montando estratégias pra te deixar. Dar valor de menos à quem está montando estratégias pra conseguir entrar na sua vida e nunca mais sair. A gente precisa começar a rever os nossos conceitos. A chutar quem quer ser chutado e a abraçar apertado quem nunca quer ser largado pela gente.
Mas enquanto não temos esse "jeitinho especial", nos resta dar a cara à tapa mesmo, mas com prudência. Tem gente que, no fundo, a gente sabe que sempre quis ir embora. E só nos resta abrir a "gaiola" do peito e dizer: Voe. E tem gente que está ali há séculos esperando um espacinho pra poder mostrar o quanto pode sorrir contigo e não de você. Que a gente consiga enxergar, né?" (Laís Stefâni Mota)

quarta-feira, 13 de junho de 2012

O tal do "como se fosse a primeira vez"

"Eu fico muito é decepcionada com a ideia de "conquista" que algumas pessoas têm hoje em dia. Você acha que um dia conseguirá um "amor pra vida toda" ou qualquer relação sem prazo de validade, sem ter que conquistar a outra pessoa um pouquinho, a cada dia que passa? O amor tem que ser cultivado, amigos. Tem que regar e cuidar. De nada adianta ser quem você nunca foi no começo, mostrar-se um ser com o coração enorme e pronto pra cultivar um lindo amor, se antes disso você não aprendeu a ser tudo isso, por todos os outros dias que virão. Que nós sejamos capazes de conquistar um amor não só hoje, mas todos os dias, como se fosse a primeira vez." (Laís Stefâni Mota)

domingo, 27 de maio de 2012

Não adiantaria, menina.

"Nada adiantaria, menina. Não fique aí pensando no que poderia ter feito ou em quantas estrelas poderia ter capturado para entregar a ele. Não fique aí pensando no quanto era sincero, forte, honesto e puro de sua parte ou no quanto as suas palavras e sentimentos agora parecem ter sido tão desperdiçados. A vida é assim. As pessoas são assim. Os corações são assim. E você não deve se culpar agora.

Não adiantaria, menina. Você amou o tanto que podia e se entregou o tanto que podia, isso basta pra que você saia de cabeça erguida e coração limpo, sabendo que você foi corajosa.
Eu sei que você sente como se tivesse entregado o ouro que você sempre guardou, pra alguém que queria prata. Eu sei que você sente que desenharia escadas para chegar até o céu estrelado e capturar o brilho de uma estrela, só pra entregar a ele quando ele estivesse se sentindo pequeno. Eu sei que você fica com o coração pequenino por saber que não conseguiu despertar "o maior sentimento do mundo". Mas por favor, pare! A gente é dono do que a gente sente e não do que o outro sente.
Como você mesmo já disse: "Sentimento não se cobra."
Você tem razão, sabia? Sentimento não se cobra, não se implora, não se pede... Ele é doado, voluntariamente. E você doou. Apesar de todos os defeitos, você doou o seu amor. Você doou o seu coração, sem medo das perdas que isso causaria.
Talvez lá na frente o outro coração descubra o que é o amor, na prática. E aí ele valorizará o seu, tarde demais.
Não adianta... Só consegue valorizar e reconhecer o amor, quem antes disso, aprendeu a se amar.
Mas agora, menina, abra as janelas! Deixe entrar luz, borboletas, pássaros e vida! Lembre-se que você é forte... E lembre-se que é sim importante. Lembre-se que um dia, um coração já escolhido, terá a capacidade de amá-la de uma forma tããããão bonita, que você vai perceber que o seu destino mesmo é ser feliz e só. E por favor... Quando esse coração aparecer, ame-o da forma que você já sabe. Não se feche ou não entregue menos borboletas por causa de um coração que um dia não valorizou todas as borboletas que você entregou. Permita-se ser feliz, é só essa a sua última alternativa." (Laís Stefâni Mota)

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O tempo


"É tão bonita e assustadora a forma como o "tempo" faz a gente acordar. Ontem a gente esperniava pelas coisas que estavam indo embora e pelas novas coisas que estavam entrando em nossas vidas. Hoje a gente já percebeu que aquele era realmente o momento de deixar ir e deixar entrar o novo. E mais bonito ainda é que ontem a gente diria: "Por favor, não vá!" e hoje a gente respiraria fundo e diria: "Agora eu é que quero ir!".
O "tempo" também faz com que percebamos o valor das coisas. Faz com que vejamos o quanto de valor demos às flores e o quanto elas realmente mereciam. E aí é que bate aquela sensação terrível de: Eu perdi um tesouro. E aí já será tarde demais. Ou também é o tempo que trás aquela ótima sensação de: Valeu muito à pena, porque eu fui o melhor que poderia ter sido e pronto.
O "tempo" nos faz esquecer. O "tempo" nos faz perceber. O "tempo" faz com que estejamos curados pra abrir novamente as janelas do coração e deixar o novo entrar! :)
Que a gente nunca deixe de dar o melhor de nós. Que a gente nunca feche as janelas do nosso coração pra felicidade. Amém." (Laís Stefâni Mota)

sábado, 19 de maio de 2012

Hoje eu aprendi

Hoje eu aprendi que o medo faz a nossa vida parar. Ele tira a nossa tranquilidade, a nossa esperança e ainda nos faz agirmos descontroladamente, impulsionando todas as emoções ruins em busca de segurança. Aprendi também que o nosso maior dever com o nosso "eu" é fechar o nosso coração pra esses medos. Mas o nosso dever com o "outro" também é dar adeus a qualquer possibilidade de medo que podemos provocar no coração dele.

Aprendi que devemos sim dizer "eu te amo" e que devemos sim dar abraços e sermos mais dóceis! Isso acalenta qualquer coração. E se você não é de fazer isso, aprenda!
Aprendi que devemos ser mais agradecidos pelo que temos, porque tem gente que não tem nada.
Aprendi que as pessoas, assim como eu, têm emoções diversas. E que nós podemos ser mais tolerantes e compreensivos com tais emoções. Aprendi que quando eu ver alguém absolutamente estressado, o meu papel não é ficar mais estressado ainda. O meu papel é dar um abraço e dizer: estou aqui para o que for preciso.
Aprendi que muitas vezes a gente acaba esquecendo que todas as pessoas têm defeitos e qualidades. E aprendi que chega um certo momento em que a gente só anuncia os defeitos do outro e guardamos as qualidades com a gente, como se a outra pessoa não precisasse ouvir o quanto ela é especial e o quanto ela também consegue acertar.
Aprendi que a gente tem que se arriscar pra ser feliz e que quem é dominado pelo medo não conseguirá chegar muito longe.
Aprendi que HOJE é o dia, amanhã não.
Aprendi que hoje é o dia de dizer que ama, que hoje é o dia de fazer poesia, que hoje é o dia de dar aquele abraço, que hoje é o dia de sermos mais pacientes com as pessoas da nossa vida, que hoje é o dia de fazermos a diferença, que hoje é o dia de dizer: "Eu vou ter paz no coração, mesmo na tempestade!". E aprendi que a gente consegue isso quando a gente realmente confia no Senhor. Que a gente consegue isso quando a gente olha e diz: O meu Senhor está comigo e eu nada temerei.

P.s: O culto da conferência da família foi maravilhoso! E me trouxe inspiração não só pra escrever esse texto, mas pra olhar pra minha vida com os olhos de quem deu uma rasteira nos medos e foi viver.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

"Eita vontade de largar tudo e sair por aí, com uma mochilinha nas costas, à procura dos tesouros simples dessa vida. Sair pescando os sorrisos, as flores, as borboletinhas coloridas, a gentileza, os corações puros e as pessoas doces que aparecerem pela estrada e colocar todo mundo na mochilinha, pra nunca mais largar."

(Laís Stefâni Mota)

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Procuram-se cúmplices


"Deve faltar intimidade. E intimidade não se adiquire de hoje pra amanhã. Exige cumplicidade, amizade, companheirismo, conversa e vontade de fazer com que tudo dê certo. Para se alcançar a intimidade é necessário estar pronto para o início de uma grande e longa conquista. Conquista essa que também exige o abrir mão de um pouco do nosso "eu" para que um pouco do outro "eu" possa caber em nós.
Se alguém é único o suficiente pra fazer com que sintamos vontade de guardá-lo para sempre, qual o motivo de perdê-lo tão facilmente? A verdade é que nós colhemos aquilo que plantamos. Se plantarmos companheirismo e amizade, colheremos intimidade e amor. Do contrário, a gente vai deixando os sentimentos morrerem aos poucos até que em um belo dia ele nunca sequer terá existido." (Laís Stefâni Mota)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Ausência


"Com o tempo, a ausência de certas pessoas nem é mais percebida. Pode demorar, mas vai acontecendo aos poucos e você nem percebe. Com o tempo, a gente vai se acostumando. Seja com a ausência ou com a presença, a gente vai se acostumando de algum jeito. E as pessoas também vão se acostumando com a gente.
Por isso, não morra se ela foi embora. Não chore todas as lágrimas porque ela resolveu te deixar aí, sem mais nem menos. Não pense que jamais quererá outras flores, outros ares, outros perfumes e outras gargalhadas. Uma hora ou outra, você se acostumará com a ausência e é assim que funciona. O ausente, que um dia presente foi, uma hora deixa de fazer falta. E é assim a vida. O tempo vai passando e vai levando com ele quem realmente quer ser o seu grande presente pra sempre. Quanto aos ausentes, de repente você acordará e nem perceberá que tudo ficou no dia de ontem." (Laís Stefâni Mota)

terça-feira, 3 de abril de 2012

Piscina dos sonhos

"Se jogue!
Existe uma piscina de sonhos, de encantos, de amores, de paixões, de sorrisos, de viagens, de amigos, de paz e de tudo aquilo que a sua imaginação quiser. Ela espera por você e pela sua coragem pra pular de uma vez e viver.
Corra!
Existe outra piscina de medos, de tensão, de tristeza, de covardia e de tudo aquilo que vem para te dizer que viver os sonhos não vale a pena.
A escolha, na verdade, é simples. Basta escolher, respirar fundo, pegar o embalo e buuuuum, se jogar de uma vez. E por mais que no início você perca um pouco o fôlego e se canse, não deixe de acreditar. Pare um pouco, apoie-se nas bordas da piscina, descanse por uns minutos e volte a nadar. Os nossos sonhos só deixarão de ser apenas sonhos quando pensarmos que os medos são apenas medos."

sábado, 31 de março de 2012

Fragilidade

Quando paro por um minuto dessa rotina de acordar, sobreviver e dormir novamente, me lembro do quanto essa vida é frágil. Por vezes nos esquecemos do quanto somos vulneráveis, sensíveis e tão humanos. Ás vezes nos pegamos tão presos à nossa rotina, aos nossos livros, ao nosso trabalho, aos nossos problemas e a todos os outro afazeres, que chego a pensar que inconscientemente pensamos que vivemos em um lindo conto de fadas que no final do dia sempre diz: "E continuará vivendo para sempre". Sim, omiti o "feliz". Isso porque o nosso inconsciente também sempre faz questão de pensar que a nossa vida é mais difícil do que parece e que somos vítimas do "para sempre enjaulados na rotina". Somos frágeis.
Quando paro por um minuto e olho para o céu, percebo que o meu dia inteiro é preso ao tempo que eu sobrecarrego, pensando estar "vivendo". Olho pra essa imensidão de azul e penso: "Esse mar azul cobrindo minha cabeça e eu aqui, pensando que vivo direito".
A verdade nisso tudo é uma: Quando paro por este minuto, dá uma vontade imensa de sair abraçando o mundo. De dar um abraço em cada pessoa que já passou pela minha vida. Um abraço naqueles que convivem o tempo inteiro comigo e que a tal "rotina" faz com que eu esqueça do quanto um abraço é importante pra reforçar o valor que aquela pessoa tem na minha vida. Indo mais além... Sinto uma vontade imensa de sair abraçando até aqueles que um dia conhecerei e que terei vontade de guardar na minha "caixinha", debaixo do travesseiro pra ver se eles se tranformam em "meus para sempre". E depois, de nada adiantará lamentar-se por não ter vivido, por não ter abraçado, por não ter valorizado, feito e lutado o tanto que deveria...Já terá passado a oportunidade. A hora é agora, o dia é hoje e a vida não esperará que a gente caia na real e resolva ser feliz. Nem esperará que a gente comece a fazer a diferença na vida de quem amamos. Então corra. Vá depressa.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Amor a vista.

Me diz: Do que adianta amar, se tudo aquilo que você faz não chega à outra pessoa como um gesto de amor? Não adianta dizer que não nasceu a pessoa mais romântica do mundo! Não me refiro a romances aqui! Vai além. Refiro-me a externar aquilo que o coração não suporta mais guardar. Refiro-me a agir porque o coração não suportaria ficar sem aquele abraço por muito tempo. Porque ele não suportaria deitar a cabeça no travesseiro tranquilamente sem saber se a outra pessoa também estaria com o coração em paz, sem saber se o dia dela foi absurdamente louco e se ela não precisava de um porto, um porto seguro e calmo - lê-se "colo".
Refiro-me a interessar-se por tudo aquilo que é interesse do outro, simplesmente por ser interesse do outro. Refiro-me a abocanhar os sonhos do outro, como uma vontade incontrolável de torná-los reais, como se fossem seus, só pra ver aquele lindo e contagiante sorriso de vitória. Refiro-me a amar o cabelo, o cheiro, a voz, o sorriso, as mãos, as gargalhadas, as cores preferidas, as músicas, os filmes preferidos e isso tudo, simplesmente por pertencerem ao alguém tão amado e admirado. O seu alguém.
Penso que o tempo inteiro deveria ser começo. Aquela instabilidade boa. Aquelas atitudes fora de hora. Aquele abraço que alguém te pede e que você logo percebe que é um abraço que morre de medo de ser o último. No começo as pessoas não sabem onde pisam. Parece que estão entrando em um quarto novo, cheio de todas as coisas que elas sempre gostaram. E pra ganhar a chave desse quarto, é necessário conquistá-lo. São tantas coisas espalhadas que elas tiram os sapatos, vão pisando calmamente e se admirando com tudo ali presente. Sempre querem voltar naquele quarto, porque tudo é intrigante, viciante e cheio de paz. Até que um dia, o quarto resolve dar a sua chave, pra que aquela pessoa sempre possa voltar. Aí o tempo vai passando e as coisas vão começando a mudar. A vontade de admirar as coisas do quarto diminuem. E isso porque a chave do quarto já foi ganha. Pra que se interessar por um quarto cheio de coisas que já são suas? Estarão sempre alí, disponíveis esperando a sua chegada, não é? Se essas histórias pertencessem a mim, essa seria a parte em que eu faria tudo virar começo novamente.
Habitualmente nos esquecemos que ninguém pertence a ninguém. Esquecemos que corações estão longe de poderem ser amarrados pra sempre na nossa cabeceira. Chaves ganhas são ilusão. Corações nos entregam a chave e dizem: É o que mais tenho de valor, cuide ou perca nas minhas mãos, mais uma vez. Habitualmente nos esquecemos que se temos uma chave em mãos, o nosso papel é cuidar dessa chave, honrar essa qualidade e conquistar todos os dias o coração dono da chave, pra ser digno dela.
Porque hora ou outra, corações se cansam. Resolvem tomar a chave de volta e sair por aí, vivendo como antes. Porque hora ou outra, corações percebem que é melhor serem donos da própria chave à entregarem nas mãos de quem não as seguram com força.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Ponto Final, eu prefiro acabar apenas com esse capítulo.


Ponto final, cadê você? Eu não aguento mais essa história. Apareça! Seja para acabar com o livro ou com apenas esse capítulo. Preciso do próximo degrau.
Peço, encarecidamente, que me deixe seguir adiante. Um pouco de descanso, de férias, de vento no rosto e de cuidados especiais. Será que é pedir muito? Chega de tantas interrogações tentando fazer com que eu não consiga seguir em frente, por medo. Chega de tantas exclamações que não permitem que eu deixe um pouco de lado as emoções. Chega desse "ponto-vírgula" que me deixa tão indecisa e presa, com medo de seguir o caminho e deixar tudo pra trás. Chega!
Quando saio um pouco dessa bagunça e admiro o céu, eu me perco em tanta liberdade. E parece que lá fora -espero que entenda o exterior a que me refiro- a minha imaginação desperta, sabe? Consigo até me imaginar em um dos meus mundos mais bonitos, vivendo uma das minhas histórias mais bonitas. E claro, mundo cheio de borboletas, sol e chuva e de um amor tão intenso, que me cuide e me segure. Sem as coisas desse mundo tão louco. Sem os conceitos daqui, onde pequenas coisas são mais importantes que grandes amores. Onde, inclusive, coisas são mais importantes que pessoas e corações.
A verdade é que eu cansei de me acostumar com essa falta de paz. Cansei de sentir vontade e engoli-la, como se elas não fossem tão importantes. Cansei de tentar encontrar amor onde não existe.
Mas sobretudo, cansei de tantas vezes sentir vontade de aposentar o coração e substituí-lo por uma pedra grande e áspera -parece que ter coração manso nesse mundo é errado.
Eu quero sentir orgulho de dizer: O meu coração SENTE. O meu coração ama. O meu coração é bem cuidado e sente-se em casa, todos os dias.
E eu perdi a inspiração para terminar esse texto. Deixa incompleto... até que o Ponto Final resolva dar as caras para trazer algum sentido aos próximos sentimentos, frases, palavras.