quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Um dia...



Ausentei-me,
não por não quere-lo...
Mas por não ter autoridade
para perder-me por entre os dedos,
que,
como doses de uma droga,
fácilmente me tiram de mim.

Amedrontei-me,
na hora em que o vi,
lentamente, passando por entre os dois vidros da janela,
e em seguida, não estava mais lá.
Sumira, com a mesma rapidez e intesidade com que faz meu coração palpitar,
com os seus dedos frios.

Afastei-me,
quando avistei, ao longe,
que lá estava ele,
sem nem perceber a minha presença,
que se tornava cada vez mais ausente.

Algo me dizia,
que um dia,
nos encontrariamos nos caminhos de dentro,
seriam como cargas negativas e positivas,
que se atrairiam com total intensidade,
mas dessa vez pelo coração!



Faz séculos que tenho esperado por esse DIA...
esperando o desconhecido,
o óbvio das utopias...!