quinta-feira, 4 de março de 2010

Do vázio...


Do vázio...
Da vontade de aforgar-me, e sentir o que é vida!
Libertar-me,
mas por onde anda a saída?
Por onde anda as asas que havia encomendado ontem?

Tudo aqui inspira ser de vidro.
Tão singelo,
Tão morto,
Tão cruel!
Vejo os cacos jogados no tapete,
e descubro que são eu...

Vejo quem se aproxima, se distanciando mais.
Talvez o vidro assuste os que não buscam paz.

São só sonhos caneta!
São só planos...
Escrevo contigo porque te adoro...
Mas não me adoram porque sou eu!





Postado por Laís, que ultimamente tem sido mais de vidro que de carne e osso!