sábado, 17 de setembro de 2011

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- SURPRESA!
É isso que o coração pede o tempo inteiro: um pouco de supresa.
Pede um pulsar diferente; uma descoberta; um novo plano; um sonho inédito; uma vitória que veio antes da hora; um outro coração abraçando-lhe com um olhar e um olhar abraçando-lhe com o coração.
O coração passa o dia inteiro assim, imaginando o quanto gostaria de surpresas. Passa o dia inteiro pensando nas surpresas que alegrariam o seu monótono dia. Pensa em flores, em amores avassaladores, em notícias que lhe trariam não só borboletas, mas flores no estômago.
Tenho um recado, coração.
 Preciso lhe dizer que está matando as surpresas. Quando, de leve, espera tanto as tais surpresas, acaba vivendo daquilo que imagina. Quando as surpresas tentam lhe surpreender, você as ignora, como se já houvessem sido vividas.
É preciso deixar-se surpreender. É preciso deixar-se abraçar, sem pensar no depois. Sem esperar demais e sem não esperar nada, o que vir, será surpresa.