quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Desejo-lhe sonhos!

Ás vezes nós precisamos de uns choques. Ter aquela tensão de querer e ter um muro te impedindo de chegar com sede ao pote. Sim. Seria muito monótono querer tudo e ter tudo. O pote estaria sempre cheio, e nunca veriamos aquele sorriso meio maroto que aparece na face do menino assim que consegue encher mais um pouco do pote.
O pote estaria cheio de monotonía, tédio, cinzas e cheio de vázio. Desejo-lhe sonhos, meu amigo. Sonhos de todos os tamanhos, espessuras e cores. Desejo-lhe mais. Desejo-lhe um pote pela metade. Um pote com sede. E muitos sonhos. Desejo-lhe um livro de sonhos e um empurrão. Empurrão sim! Oras! Sei que tu ficarias esmungando por horas, dizendo que os sonhos são "grandes demais pra você". Já conheço essa história. Conheço também, aquela em que você finge ir atrás dos sonhos, mas dentro de você, você já está pensando no discurso que vai dar á você mesmo pra dizer que não conseguiu.
Saber que existem tantas pessoas desconhecidas espalhadas pelo mundo, tantos lugares incríveis para serem conhecidos, tantas novas sensações para serem sentidas e aproveitadas, tantos sorrisos intensos para serem vividos e tantos amores para serem guardados não o faz querer voar? Não o faz querer sair por aí, correndo sem destino? Não o faz querer tanto o sonho, que o muro seria facilmente digerido?
Desejo-lhe a vontade de saborear os sonhos e deliciar-se com cada um deles.
E quando alcansá-los, desejo que prepare a pontinha dos dedos, arranque um pedacinho e guarde na caixinha dos sonhos. Isso é pra você nunca mais esquecer que és tú o "grande damais" para eles.