quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

ANO NOVO! NOVO COMEÇO!

Volte! Mas dessa vez não vá correndo. Se tropeçar novamente, tente acelerar um pouco o passo. Só não desista de encontrar a sua velocidade. Se for preciso, demore anos. Se não for preciso de tanto tempo, demore menos. Só não se esqueça de ir no seu tempo. Não suba mais degraus do que suporta. E também não se massacre se subir alguns degraus abaixo do esperado. Volte! Volte quantas vezes for preciso voltar. Se a velocidade não for a sua e o tempo não for o seu, é perigoso vir os tropeços. E muitas vezes ele vem pra confundir. Vem para que não encontre o seu tempo e seu ritmo. Te joga no chão, para que não levantes novamente. E quando os tropeços percebem que tu podes ser uma vitima, cega seus olhos e te amarra no chão. Eles aproveitam para tentar tirar o colorido da vida, e o som dos pássaros cantando de manhã. Fazem até você pensar que os dias de sol são tempestades. Eis então, que alguns não dão uma rasteira nos tropeços, e continuam estatelados no chão. Outros decidem viver. Simplesmente levantam, voltam, encontram o seu tempo e a sua velocidade. Vivem, e ainda aprendem com os tropeços. Não ficam presos ao medo de seguir e de sorrir. Voltam, seguem, voltam novamente, caem, levantam, choram e sorriem. Sempre é tempo de voltar e fazer diferente. Ou simplesmente, tempo de seguir em frente!


FELIZ ANO NOVO! RECOMECE e comece a viver agora mesmo!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Feliz Natal, Feliz Deus, Feliz você!

Noto que quando chega essa época, começam a aparecer mensagens pedindo por generosidade, solidariedade, paz, amor ao próximo, etc. Claro, são ótimos pedidos, e o mundo seria mil vezes melhor se todos o atendessem. Mas creio que não seja apenas na época em que se aproxima o Natal, que devemos ser pessoas melhores. Generosidade, solidariedade, paz, amor ao próximo, bondade e todas essas coisas devem ser praticados em cada momento da nossa vida.
Bom, apesar de algumas coisas que não gosto no Natal(tipo a cobrança de coisas que não devem ser cobradas APENAS agora e o valor excessivo á coisas materias), eu gosto muito do Natal, e mais ainda do que ele simboliza. Adoro também o fato de me emocionar quando dá meia noite e ver algumas pessoas se emocionando ao agradecer pela vida delas e das pessoas que para elas são importantes. Adoro ver todo mundo fazendo mais uma vez, as mesmas coisas que já fizeram durante todos os anos de suas vidas, e mesmo assim estarem dispostas a fazer por mais todos os anos que elas existirem. Adoro quando o papai Noel da familia é magro e todas as crianças ficam desconfiadas. Por falar em papai Noel, adoro também o fato de nunca ter acreditado nele. Eu ficaria bastante decepcionada se descobrisse depois de anos, que o velhinho que eu sempre acreditei que era bonzinho e que dava presente para todas as crianças, na verdade não existia, não dava presente pra todas as crianças e ainda era mais um no mundo capitalista. Adoro também, os almoços do dia do Natal, em que todos vão com uma cara inchada do dia anterir (pelo menos eu), e depois voltam para suas casas. Adoro o ar de diferença que fica espalhado nas noites de Natal. Uma sensação de sei lá o que, e sei lá como,rs. Adoro também, pensar que muitas pessoas estão comemorando a mesma coisa que eu(ou simplesmente vivendo a noite de Natal :S).
Mas, também odeio saber que existem pessoas que daqui a pouco, vão continuar sózinhas e passando fome. Em pensar que enquanto algumas pessoas se encantam com um papai noel falso, outras pensam que são um "nada" diante da vida e que nem o papai Noel as ama, por não ganharem presentes e não terem nem o que comer. Por verem o mundo inteiro comprando coisas e por verem todas essas luzes que para elas, não significam absolutamente nada(ou a escuridão).
Enfim, espero que SEMPRE seja a época do nascimento de coisas boas no coração e nas atitudes de cada um. E que SEMPRE possamos ter a sabedoria, de agradecer por tudo que somos. Porque existir já é motivo o suficiente para agradecer por milhões de anos. Que Deus sempre esteja presente nos corações de cada um, não SÓ HOJE... mas todos os dias de nossas vidas! FELIZ NATAL, FELIZ DEUS, FELIZ VOCÊ!

PS: agora vou me arrumar, porque minha mãe já tá me apressando! RS. BEIJOS

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009


Ontem li "O pequeno principe" de novo, e quis compartilhar uma parte do livro!^^
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E foi então que apareceu a raposa:

- Bom dia, disse a raposa.

- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho, que se voltou, mas não viu nada.

- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...

- Quem és tu? perguntou o principezinho. Tu és bem bonita...

- Sou uma raposa, disse a raposa.

- Vem brincar comigo, propôs o principezinho. Estou tão triste...

- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa. Não me cativaram ainda.

- Ah! desculpa, disse o principezinho.

Após uma reflexão, acrescentou:

- Que quer dizer "cativar"?

- Tu não és daqui, disse a raposa. Que procuras?

- Procuro os homens, disse o principezinho. Que quer dizer "cativar"?

- Os homens, disse a raposa, têm fuzis e caçam. É bem incômodo! Criam galinhas também. É a única coisa interessante que fazem. Tu procuras galinhas?

- Não, disse o principezinho. Eu procuro amigos. Que quer dizer "cativar"?

- É uma coisa muito esquecida, disse a raposa. Significa "criar laços..."

- Criar laços?

- Exatamente, disse a raposa. Tu não és para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu não tens também necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...

- Começo a compreender, disse o principezinho. Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...

- É possível, disse a raposa. Vê-se tanta coisa na Terra...

- Oh! não foi na Terra, disse o principezinho.

A raposa pareceu intrigada:

- Num outro planeta?

- Sim.

- Há caçadores nesse planeta?

- Não.

- Que bom! E galinhas?

- Também não.

- Nada é perfeito, suspirou a raposa.

Mas a raposa voltou à sua idéia.

- Minha vida é monótona. Eu caço as galinhas e os homens me caçam. Todas as galinhas se parecem e todos os homens se parecem também. E por isso eu me aborreço um pouco. Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me fazem entrar debaixo da terra. O teu me chamará para fora da toca, como se fosse música. E depois, olha! Vês, lá longe, os campos de trigo? Eu não como pão. O trigo para mim é inútil. Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo...

A raposa calou-se e considerou por muito tempo o príncipe:

- Por favor... cativa-me! disse ela.

- Bem quisera, disse o principezinho, mas eu não tenho muito tempo. Tenho amigos a descobrir e muitas coisas a conhecer.

- A gente só conhece bem as coisas que cativou, disse a raposa. Os homens não têm mais tempo de conhecer alguma coisa. Compram tudo prontinho nas lojas. Mas como não existem lojas de amigos, os homens não têm mais amigos. Se tu queres um amigo, cativa-me!

- Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.

- É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto...

No dia seguinte o principezinho voltou.

- Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração... É preciso ritos.

- Que é um rito? perguntou o principezinho.

- É uma coisa muito esquecida também, disse a raposa. É o que faz com que um dia seja diferente dos outros dias; uma hora, das outras horas. Os meus caçadores, por exemplo, possuem um rito. Dançam na quinta-feira com as moças da aldeia. A quinta-feira então é o dia maravilhoso! Vou passear até a vinha. Se os caçadores dançassem qualquer dia, os dias seriam todos iguais, e eu não teria férias!

Assim o principezinho cativou a raposa. Mas, quando chegou a hora da partida, a raposa disse:

- Ah! Eu vou chorar.

- A culpa é tua, disse o principezinho, eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse...

- Quis, disse a raposa.

- Mas tu vais chorar! disse o principezinho.

- Vou, disse a raposa.

- Então, não sais lucrando nada!

- Eu lucro, disse a raposa, por causa da cor do trigo.

Depois ela acrescentou:

- Vai rever as rosas. Tu compreenderás que a tua é a única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te farei presente de um segredo.

Foi o principezinho rever as rosas:

- Vós não sois absolutamente iguais à minha rosa, vós não sois nada ainda. Ninguém ainda vos cativou, nem cativastes a ninguém. Sois como era a minha raposa. Era uma raposa igual a cem mil outras. Mas eu fiz dela um amigo. Ela á agora única no mundo.

E as rosas estavam desapontadas.

- Sois belas, mas vazias, disse ele ainda. Não se pode morrer por vós. Minha rosa, sem dúvida um transeunte qualquer pensaria que se parece convosco. Ela sozinha é, porém, mais importante que vós todas, pois foi a ela que eu reguei. Foi a ela que pus sob a redoma. Foi a ela que abriguei com o pára-vento. Foi dela que eu matei as larvas (exceto duas ou três por causa das borboletas). Foi a ela que eu escutei queixar-se ou gabar-se, ou mesmo calar-se algumas vezes. É a minha rosa.

E voltou, então, à raposa:

- Adeus, disse ele...

- Adeus, disse a raposa. Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos.

- O essencial é invisível para os olhos, repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.

- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

- Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa...

- Eu sou responsável pela minha rosa... repetiu o principezinho, a fim de se lembrar.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Como é dificil fazer titulo pros posts .

Tudo que tenho pensado, respirado, comido e sonhado, tem sido letras, que formam palavras, que formam frases e que no final viram poesia. Parece que é nos momentos de solidão, que me sinto mais completa. Repleta de pelúcias que dentro são pedras. E de pedras que dentro são flores. E de flores com afiados espinhos, e que nem por isso deixam de ser lindas flores. Sinto dizer, mas eu menti. Menti quando disse que me sinto completa na solidão. Eu me sinto eu, apenas. Por uns instantes acho que isso basta. Mas quando estou cheia de tudo, não tenho como ficar vazia novamente, e começo a estourar. Ali mesmo, sozinha, cheia de pessoas ao lado. Mas nenhuma pessoa me vê. Todos pensam que sim, mas simplesmente pensam. Sinto-me envergonhada nos momentos em que tento me descrever e sinto uma explosão dentro de mim quando outros tentam. Existem os que acreditam no que enxergam, e existem os que acreditam em tudo o que deixo transparecer. Acreditam no meio sorriso, na felicidade, na grosseria, na falta de sentimentos, na indiferença, na irônia, na fortaleza, na paciência e na falta dela. Mas nem sempre tudo isso realmente me pertence. Acreditam que me conhecem profundamente, quando conhecem apenas o que todos pensam conhecer. As cascas são sempre tão óbvias. Tão óbvio quanto dizer que eu não sou nada do que vejo nesse espelho sujo.
Continuo aqui. Continuo respirando letras, que juntas formam palavras, que formam frases...e que no final, ficam no ar. Voando, voando, voando...mas nunca viram poesias. É sentir sede daquilo que não existe. É saber que nada é suficiente para sacea-la agora. Não agora! Será que é possivel existir algo que simplesmente mate a minha sede pela busca do que não se pode ser visto?


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POR FAVOR, SE ALGUÉM TIVER A MUSICA "AMOR PLATÔNICO - LEGIÃO URBANA" ME PASSA!=/

tchau!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Ando meio perdida.



Sinto-me as vezes, como uma ausente. Como aquela que voa para dentro apenas. Ou como aquela que vê raios e trovões no meio de um dia de sol reluzente. Sinto-me muitas vezes até perdida. Perdida no lado de fora do meu ser. Perdida até no meio de outros seres, que conseguem me guardar tão fácilmente dentro deles. Mas como? Não me convidaram a sair de mim, e viver fora. Não me convidaram a habitar outros corações, e estar dentro de outros seres que não sejam eu. Me perco no meio de tudo, sem ter conhecimento do tudo, e sem antes me ter pertencido. Me perco no meio da claridão mesmo. Me perco naquilo que parece tão óbvio e simples. Me perco nos dias em que encontro o mundo de fora. O mundo que eu não vivo. O mundo que o meu corpo vive, não o meu eu. Eu vivo longe. Eu vivo viajando dentro, eu vivo viajando em coisas que jamais viajaram. Só dentro mesmo que consigo continuar vivendo. Fora, eu morro aos poucos. Fora, eu vou perdendo cada parte de mim, vagarozamente e cruelmente. Fora, vou morrendo dentro de cada um que me empresta um lar e logo, me esprestam o abandono. É como os peixes, que morrem se estiverem fora da água. Sinto-me assim. Morro fora de mim, me tiram do meu mar infinito. Mar este, que guarda tantas coisas do mundo de fora, mesmo sabendo que aquilo também pode ser o que faz morrer.
E nessa busca pelo encontro do meu ser, me pergunto se vale mesmo encontra-lo. Encontrar-me para que? Para perder-me no meio daqui? Para perder-me em um mundo emprestado?

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Aqui





Eu poderia estar lendo um livro, assistindo um filme, aprendendo algo novo, conhecendo mais das minhas manias e dos meus truques. Poderia estar fazendo com que os meus sorrisos se tornassem mais internos e menos teatrais. Poderia estar procurando uma maneira, de perceber que eu sou a minha maior confiança. Poderia estar pensando em algo que não deixe a paz perecer, e muito menos o amor. Poderia encontrar uma maneira de não ter que escutar e falar quando simplesmente não quero.
Essa minha mania de deixar tudo pra próxima segunda me desacelera sempre. Fico aqui, fazendo planos e sonhando. Fico aqui me sentindo meio cansada de tanta claridade e de tanta monotonia. Fico aqui, tentando viver no paralelo entre a realidade e o que pode vir a ser. Fico aqui, sem saber onde estou. Aliás, onde mesmo é aqui? Será que é aqui que estou? Não sei!
Me mantenho a mesma, mas não é isso que quero. Então não é isso que sou! Eu quero mudanças, eu quero incertezas e mistérios. Eu quero aprender, eu quero fazer tudo aquilo que eu deixei de fazer antes. Eu quero saber onde é aqui... Eu quero que eu entre aqui, e me mostre que eu sou simplesmente tudo aquilo que eu quizer.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Um muro dividia os nossos mundos.



Naquela noite, ele me disse que sabia o sentido de todas as palavras que ele jogava em um copo, bruscamente, para eu bebe-las. No começo pareceu que seria uma dose de um suco doce e nada enjoativo. Eu não estava errada, não foi mesmo enjoativo, mas também não foi doce. Foi áspero, azedo, corrosivo. Nada comparado ao doce que sempre me enjoava no primeiro gole. Percebi que aquele coração que ele se referia não era o meu. De repente, eu fui começando a ficar tão fraca, lacônica e tentando interpretar todos os ingredientes que ele teria colocado ali. Seus olhos estavam bagunçados, mas continuavam com o mesmo desenho fascinante, que sempre me intrigava. Alguns dias antes, eu havia feito de tudo para encontra-lo. Fiz malabares; tentei ser interessante; tentei ser mais controlada; tentei faze-lo notar minha presença para que depois minha ausência fosse sentida. Tentei apenas dominar a parte de mim que dizia que nada aconteceria, e dominar a parte dele que dizia que eu era apenas um novo coração vázio. Oh, que árduo é pensar na possibilidade de mostrar o próprio coração, para um coração fechado para visitas. Não consegui! Meu coração se assustou. E inocente, eu me perguntei o porque de não poder simplesmente desvenda-lo. E se eu chegasse e simplesmente pedisse autorização para entrar no seu mundo particular? E se eu simplesmente entrasse nele sem pedir? Quando comecei a encontrar planos para captura-lo, descubro que o "suco" amargo, era na verdade, o veneno que ele destilava em todas as coisas que o ameaçavam. Então eu era uma ameaça? Eu queria apenas mostrar que é possivel contar estrelas sem se cansar, e que corações não devem ser enjaulados no meio do escuro.

Ps: Essa foto é da Nonnetta, e eu adorei!^^

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Cegos e mudos.



É! Pra mim aquela cena ridicula onde os policiais aparecem em cima de seus cavalos, com cacetetes, bombas de efeito moral(moral?), gás lacrimogêneo e gás de pimenta, não passa de mais uma cena nojenta, que não precisariamos ver (pelo menos não em tão pouco tempo).
E onde entra a parte da lei, que declara que todos temos direito á fazer reuniões e manifestações? Ah, claro! A essa altura do campeonato, como falar em leis? Ultimamente, só o que tenho visto, são "tratores" passando por cima de qualquer lei e moralidade que eu achava que realmente existia.
Meu Deus! Cheguei a ficar arrepiada, estática e pasmada, quando vi essa noticia no jornal. Fiquei pensando que aquela situação estava invertida. Afinal, não era o Arruda e seus outros parceiros de roubo que deveriam estar ali, sendo pisoteados, sendo atingidos com total covardia, por algo que eles realmente fizeram? O que mesmo que os policiais do Arruda queriam com aquilo? CALAR o povo com essas bombas e com essa violência?
Eu tenho minha opinião sobre isso, e até digo que com algumas pessoas isso dá certo mesmo. Tenho visto muitas pessoas dizendo que não irão a essas manifestações, porque não querem "apanhar". Então, as "autoridades" comemoram por mais uma conquista! Eles querem isso mesmo. Querem fazer o medo surgir nas pessoas, pra que os movimentos se enfraqueçam, e as coisas caiam mais uma vez no esquecimento, como está sempre acontecendo.
Não gente! Não podemos permitir que isso aconteça! As coisas nunca mudarão, se deixarmos que o medo nos domine, se deixarmos as coisas acontecerem, simplesmente. O sistema nunca mudará, se deixarmos que algumas "pessoas", simplesmente passem por cima de leis, pisoteiem a voz do povo, calem as manifestações com "bombas de efeito moral", ou assustem o povo, com uma ditadura ridicula que devemos derrubar!
É assim... o Arruda vai ter seus policiais, seus seguranças, NOSSO dinheiro, que com toda a certeza, vai controlar muitas coisas. Porque o mundo é movido pelo dinheiro de qualquer forma. Enquanto ele estiver no poder, terão aqueles cavalos passando por cima dos que lutam, terão pessoas machucadas pelos policiais que COVARDEMENTE bateram em pessoas que estavam no chão, sem nenhuma reação. Mas nós, nós não devemos ser movidos pelo dinheiro. Temos pensamentos, temos coração, temos dignidade. E é ela que mais vale na vida! E é por ela que devemos lutar!
E então, vi aqui na internet, a seguinte frase do coronel, chefe do policiamento de Brasilia, que diz: "Foram usadas bombas de efeitos morais para dispersar a manifestação. São armas não letais". Não letais? ÃÃÃÃH? Não letais? Passar por cima de PESSOAS, com cavalos três vezes maior que eles, bater, bater e bater sem parar, não é letal? POR FAVOR, MENOS COVARDIA! MENOS DITADURA! MENOS FALTA DE CARÁTER! MENOS CENAS RIDICULAS! MENOS OBEDIENCIA Á LADRÕES!
E se a polícia também começasse a se juntar aos manifestantes? Ou pelo menos, se negassem a obedecer o governador?
E se todos resolvessem passar lá, nem que seja por uns 10 minutos?
É preciso parar de ficar falando e reclamando sobre a vida... e começar a fazer algo pra muda-la!
Encontrei essa imagem do post de hoje, no google. E é isso que estão tentando nos tornar...CEGOS E MUDOS!

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Aonde eu fui parar ?



...É como se eu sumisse por aí, sem rumo e sem porquês. Sinto meu coração gritando, gritando, gritando... E de repente, um silêncio agoniante que mais se confundia com uma guerra. Mas era uma guerra em mim. Tentanto não me esconder atrás dos meus olhos ou da minha face nada serena naquele momento. Era eu ali, parada em sua frente. Tentando controlar cada ato e cada movimento meu que poderia ser em falso. Eu tinha que ser perfeita! Eu lutei contra o meu próprio eu para conseguir gravar cada olhar dele ao me observar, lutei para que o som de sua voz não fosse tão viciante, para que depois eu conseguisse dormir sem precisar escutá-la. Mas foi impossivel! Me escondi dentro de mim. Como se ele fosse o predador, e eu a presa que buscava sobrevivência. Me senti tão perdida dentro dos meus próprios labirintos, que até o meu sorriso foi engolido. Estava eu ali, sentada ao seu lado agora, mas continuei engolindo minhas falas. Sai sem falar nada. Mal sabia ele que não era por ser mal educada. Mal sabia ele, que ele me fazia tropeçar nas palavras que eu nem lembrava que existiam naquela hora. Minhas mãos tremiam, meu olhar era gelado, minha voz era tremula. Ahh, como dói não conseguir me esconder do lado de fora!

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terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Eu te aceito assim.



As vezes não é preciso apenas sermos nós, e só. Sermos o que somos, faz parte da boa convivência com a nossa essência acima de tudo. Não tentar esconder aquilo que sempre vem á tona, que vem como um efeito boomerangue. Não pensar o que as outras mentes tentam faze-lo pensar. Não ser manipulável. Não deixar que o medo sufoque todos os sonhos que tentam faze-lo sair do chão, e ir além. Além de tudo isso que chamam de mundo, além de tudo isso que dizem ser o unico lugar habitável, além daquela manhã cinza que veio acompanhada de um café amargo e ausência de desejos de bom dia.
Estar bem com o intimo, com o seu intimo, nem sempre é fácil. Sei lá. É como se existissem vários de nós, disputando por um pouco de atenção. Entra um de nós, faz uma bela apresentação. Entra outro, e acaba assustando a platéia. O outro, tira boas risadas. E vem outro pra fazer alguns chorar. E nem sempre é fácil ser tantos, sendo apenas um. E pra te entenderem então?! Nossa, quanta complicação. Talvez ser o que somos, seja apenas isso! Aceitar que estamos em mudança, que temos várias opiniões, que temos vários "eus". É aceitar que somos muitos em um só, mas que somos muitos de nós mesmos. Não somos muitos de outras pessoas, e que outras pessoas também são muitos delas.
E então vem a convivência com os outros! E pra isso, não basta apenas estarmos bem com nós mesmos. Muitas vezes a convivência com o outro, exige um pensamento menos egoísta, exige que saiamos do nosso casulo, e que aceitemos o outro, tal como ele é.
Nunca pensei que o amor, a amizade ou um simples sorriso de colega, tivesse o direito de querer que aquele alguém fosse tal como eu pedir. Então, aquele alguém deixaria de ser o alguém que eu conheci, e ele não seria mais suficiente. Eu diria que estar bem com o outro, exige que ele esteja bem com ele, e que nós estejamos bem conosco.
Amar não é ter a mesma visão que o outro sobre a vida. Não é ter a obrigatoriedade de ter os mesmos gostos musicais. Não é não gostar das mesmas coisas. Não é vestir as mesmas roupas, e odiar a mesma cor. Amar não é fazer com que alguém seja o que você sempre quis. É simplesmente, fazer do que você sempre quis, aquele alguém. Aceitar que aquele alguém é aquele alguém, e só. Será que isso não bastaria?
Ontem um amigo me disse que eu sou bipolar. E eu me desculpei por algumas vezes ser nervosa, e trata-lo um pouco mal. E ele me disse: Eu conheci você assim, e eu gosto de você assim! Me surpreendeu muito a resposta dele. É extremamente dificil ver alguém que te aceite da forma que tu és. Que veja que tens mil defeitos, e mesmo assim os aceite, e que não exija que tu mude nem o jeito de pronunciar uma palavra, ou o jeito que você o chama.
Relacionar-se consiste em aceitar, que ninguém deve pensar do mesmo jeito que você, ter a mesma opinião que você, ter os mesmos defeitos e as mesmas qualidades. Relacionar-se exije que saibas, que nenhuma saliva é igual a outra, e nenhuma impressão digital tem os mesmos riscos que outra!

sábado, 5 de dezembro de 2009

Nem todo mundo é desse mundo.



Gente, claro que já fiz coisas erradas. Perdi a noção de quantas coisas erradas fiz, e faço até hoje. Mas, erros diferentes, e erros que eram ruim pra mim. Sou a favor do ditado que diz que "errar é humano", e acho que é com os erros mesmo que aprendemos. Mas eu também sou a favor do outro ditado que diz que "persistir no erro é burrice".
Posso estar julgando. Posso ter a terrivel capacidade de julgar as pessoas, da mesma forma que me julgo quando faço algo que não deveria ser feito, e da mesma forma que me julgam também. Acho que todos nós temos o direito de tirar nossas conclusões, de uma situação que de qualquer forma, nos envolve.
Quase concordo quando dizem que as pessoas são 'corrompidas' quando lidam com coisas maiores. Existem algumas pessoas, que são bem fracas para lidar com algumas coisas. Principalmente quando falamos em dinheiro, muito dinheiro. O bem vira o mal, o mal vira o bem, e muitos mostram suas verdadeiras faces. Mas, acho que essas situações são como testes. Seria muito fácil se a vida fosse assim. Simplesmente deixassemos os nossos valores de lado, e fossemos atrás do mais cômodo. E todos tivessem que simplesmente aceitar, como se tudo isso fosse normal. Não é normal! Porque algumas empresas não aceitaram tal proposta? Porque eu já vi histórias de pessoas que encontraram dinheiro na rua, e devolveram?
Continuo não achando algo normal. Continuo achando errado. Continuo julgando mesmo! Porque eles não roubaram dinheiro da casa deles. Eles roubaram dinheiro que era pra ser nosso. Que era para ser depositado em melhores hospitais, em uma melhor qualidade de vida, na educação... enfim, que era pra ser depositado em várias coisas, menos em cuecas, meias e coisas do tipo.
A vida é feita de escolhas. Todos os dias temos testes. Todos os dias somos obrigados a escolher coisas, que muitas vezes nem estamos preparados pra escolher. E talvez pra isso que sirva a consciência. Quando temos várias alternativas, é ela quem vai nos dizer o que devemos e o que não devemos fazer. É ela que define o cárater e ela que define como agiremos. Quando ela não é bem trabalhada, ela constantemente pode ser falha.
Quanto ao governador ter mudado COMPLETAMENTE a nossa vida. É, os hospitais são mesmo excelentes, as escolas públicas certamente estão em ótimas condições e a segurança melhor ainda. Ele mudou muitas coisas sim, admito. Pensei nisso também, e até me confundi com essa bipolaridade. Mas eu acho que devemos sempre buscar o melhor. Seria pedir demais, um governador que não roubasse e que realmente fizesse algo por nós? Não devemos nos satisfazer com o 'mais ou menos'.
Cada um pensa da forma que quer sobre o assunto que quer também.
Só queria dizer pra não ter CERTEZAS em vão! Acho que cárater, consciência e todas essas coisas, não são medidas por pessoas anônimas. Talvez exija um minimo conhecimento ou um profundo conhecimento sobre a minha pessoa. Ou quem sabe, exija apenas algumas imagens minhas, colocando dinheiro na meia ou na calcinha... ¬¬

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Doce



Talvez eu não seja apenas mais uma mal humorada. Talvez eu não seja tão fria, e nem tão irônica. Talvez eu não seja mesmo tão indelicada. Talvez eu nem seja tão confusa assim. Talvez eu apenas esteja cansada de ser doce com as coisas amargas. Ser doce o tempo inteiro me enjoa.

;s

Lixo!



Nossa. Colocar dinheiro em meias, ser gravado e depois ter a coragem de dizer que "o gravador podia estar com defeito" é muita falta de caráter ou muita burrice. O Presidente da Republica dizer que "as imagens não falam por si". Um idiota ter a coragem de roubar e depois fazer rodinha pra 'agradecer a Deus por mais um roubo'. Uma outra criatura dizer que colocou o dinheiro na meia apenas por segurança e que o dinheiro era limpo. Como minha mãe sempre diz: "Ladrão que rouba ladrão, 100 anos de perdão". O pior de tudo, é dizer que todos esses milhões, eram pra "comprar panetones", kkkkkk. Bem irônica essa vida sim!
Nos telejornais todas essas noticias ridiculas, dividem o tempo com noticias sobre a miséria, a fome e sobre familias morando embaixo dos viadutos. Simplesmente INDIGNANTE e triste, saber que existe mesmo esse contraste de situação.
Chegamos a um ponto, em que nem podemos falar tanto, e nem jogar tantas pedras nesses seres toscos e desprovidos de caráter e de bom coração. Afinal, a grande maioria desses políticos que estão no poder, são "pessoas" que já foram caçadas, e que já haviam ROUBADO dinheiro antes. Como o nosso Governador Arruda, (que eu me sinto humilhada tendo que chamar de nosso). Ele já foi acusado de vários crimes eleitorais em um passado nada distante, mas, fez a pose de bom moço, jurou pelos próprios filhos que estava arrependido(é, acho que ele não os ama), e o povo o elegeu novamente.
Será que é pedir muito, pra que as pessoas levem mais a sério algo realmente sério? Procurar sobre o passado de cada politico que vai votar, e não escolher outro bandido pra roubar as coisas que deveriam ser de todas aquelas pessoas que não tem o que comer, não tem onde morar e nem condições de estudo. A vida é feita de escolhas. Eu sei que muitas vezes falta opção, muitas vezes não temos alguém que preste pra votar, mas... eu ainda acredito que existam pessoas que possam fazer muito pelo nosso país.
De fato, tudo isso que tá acontecendo é uma vergonha. Algo nojento, que ninguém merecia ver. Espero que as coisas mudem daqui pra frente (eu realmente espero)!
E que todos esses, que citam o nome de Deus nessas sujeiras, todos esses que ainda acham que uma imagem não fala... que todos esses paguem muuito caro! Talvez ESSA justiça seja falha, mas existe uma que NUNCA vai falhar!!!!!