domingo, 25 de julho de 2010

Quanto ao blog e aos lindos que o leêm.

Esse é um post especial pra falar de você que me está lendo agora e que já leu o Baiser de Lá antes.
Queria agradecer intimamente à você, por depositar alguns minutos aqui. Minutos que tantas vezes poderiam se transformar nos 5 minutinhos a mais de sono ou em tantas outras coisas. Mas que você gasta aqui, comigo. É muito lindo isso.
O que escrevo aqui é algo, na maioria da vezes, extremamente pessoal. Escrevo porque preciso. Não é básicamente porque gosto. É por necessidade. É porque as palavras fazem cosquinhas dentro de mim, até eu não mais aguentar, e deixá-las sair. Ela são tão intimas de minha pessoa, que sabem o ódio que tenho pelas cóssegas. É incrivel o poder que essas palavras têm. Elas se transformam em sorrisos, em lágrimas, em palavrões e em desabafos extremos. E quando elas se transformam em tudo isso...Eu não tenho outra escolha, além de organizá-las fora de mim. Isso é necessário.
O blog foi criado com o objetivo de guardar tais coisas. Com o objetivo de usar a internet pra algo que me faz bem e que penso ser produtivo. E eu consegui o que queria. Vejo aqui, como minha caixinha de coisas absolutamente valiozas, que saíram de mim, exclusivamente.
Aquí é a parte que entra você, rs. O blog tem duas opções para os leitores. A opção de seguir um blog e a de comentar em uma postagem feita. E então eu tenho dois pontos de vista, que gostaria de deixar super, hiper, mega claro.
Não faço parte da campanha: NÃO LEIA NADA DO QUE ESCREVI, MAS ME SIGA! PS: COMENTE NOS POSTS.
Não. Não faço parte dessa filosofia dos números. Números pra mim não são muita coisa não. E até me deixam um pouco mal, por depois de um tempo, eu não dar mais valor em número algum.
Não estou dizendo que não gosto quando tem um novo seguidor ou um novo comentário. Falto pular de tanta empolgação. Até porque o "novo" me atrai e é lindo ver alguma coisa diferente por aqui, enquanto eu saio. Mas...Eu me empolgo quando sei que quem está comentando ou seguindo, é alguém que realmente lê e gosta do que escrevo. Fico cheia de sorrisos quando vejo algum novo seguidor, me seguindo porque viu, gostou e por livre e expontânea vontade, passou a seguir. Digo o mesmo dos comentários!
Então...Gostaria de agradecer a estes. É ótimo saber a opinião de vocês sobre este simples blog cheio de mim. É ótimo saber que estão o seguindo *-*
Só quero pedir, agora, a seguinte coisa: se é seguidor desse blog, mas não lê nada e acha tudo uma falta do que fazer, sinta-se livre para parar de seguir. Se abriu essa página do nada, leu e gostou, sinta-se bem-vindo e livre para seguir. E se gostou muito, lê e não quer seguir, sem problema algum também. Só me avisa um dia que lê ou leu, até em outros métodos e isso será ótimo.
É isso, belas pessoas. Era isso que gostaria de falar. Qualquer coisa...Só é falar também.

Ah...Criei um "Tumblr". Gostei, achei interessante e bem útil pra mim. Estarei aqui no Blogger e no Tumblr. Lá eu posto coisas que eu escrevo ou fotos que eu tiro, mas também posto coisas que gosto de outras pessoas. Tipo músicas, vídeos, fotos, poemas, frases e essas coisas. Quando eu não estiver por aqui...Estarei por lá. E quando não estiver por lá, estarei por aqui. Se quizerem passar por lá, serão bem-vindos também. haha

BAISER.

Tudo novo

Não quero pensar que tudo vai começar novamente. Minha alma não combina com rotina. Tudo pode começar diferente, agora. Uma vontade nova já é o suficiente. Novos planos, novas metas, novos programas, novas visões, novas expectativas, novas chances, novas oportunidades, novos gostos, novos encontros e reencontros, novos sorrisos, novos prazeres. Tudo novo. Minha alma não tem sede de mais nada além disso. Minha alma tem sede de mundo novo e cheiros nunca sentidos. Uma pétala fora do lugar já é o suficiente pra mudar um jardim inteiro, sem nenhum dano. Então, é agora o momento em que me encontro em total ventania, bagunça, desordem e confusão. Mas, é necessário. Sei que só assim todas as pétalas saírão do lugar, pra que eu conheça o novo mais uma vez. A bagunça é necessária para se ter o que arrumar.


Ps: Bom...Eu comemoro todos os dias do ano, desde o dia do teatro ao dia do café. Só que hoje, por um deslize muito imperdoável (mas que eu me perdoarei, porque hoje também é o dia do perdão) eu me esqueci do dia tão lindo que é. Mas como eu tenho uma amiga fofíssima, ela me lembrou que hoje é dia do Escritor. Portanto... FELIZ DIA DO ESCRITOR! Feliz esse dia, à todas as pessoas que pensam e sentem com as palavras. À todas as pessoas que dão tanta importância aos escritos, como eu posso dizer que dou. E à todas as pessoas que entendem a dimensão do que é tirar de dentro de alguém, sentimentos que formam poemas, textos ou frases. Parabéns à todos os escritores... Dos mais anônimos e bobos como eu, aos mais populares e complexos como os que já conhecem. É isso, haha.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sem dificuldades, peguei um pedacinho de nuvem, amarrei na pontinha da menor estrela e comecei a cutucar o arco-íris, esperando que ele caísse e deixasse o mundo inteiro cheio de cores. Esperando que ele desse cor aos sorrisos tristes, do mundo inteiro.
Falhou. Nem todo mundo está colorido agora. Mas ele está aqui, caído. É tanta cor nova, que nunca acho que são realmente minhas. Mas estão aqui. Colorindo os sonhos que outrora pareciam mortos.Guardarei as mais bonitas no coração. E depois, o pendurarei na sua janela, para que nunca deixe de ver o quanto tem um dia vivo lá fora. Não se surpreenda se alguém tentar amarrar um pedaço de nuvem na pontinha de seu nariz.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A borboleta

Uma borboleta posou na minha calça. Eram tão leves os movimentos que fazia com as asas, que nem parecia se incomodar com a indelicadeza do movimento do ônibus. Mal sabia ela, que estava descansando no colo de alguém, que poderia esmagá-la com um sopro, sem que fosse isso seu desejo. O barulho não parecia incomodá-la, enquanto lá estava eu, me atormentando com o barulho exagerado das batidas dos bancos vazios. Pra falar a verdade, nem me dei conta do momento em que se acolheu no meu colo. Não. Não foi apenas por ser ela, o ser mais sutíl e leve. Foi a falta de sintonia entre o que todos podem ver e entre o que ninguém pode. Meu corpo anda meio desligado da alma, e então, os detalhes acabam se tornando invisíveis. Não olho para o céu com tanta frequência, porque meu corpo se recusa a deixar de correr e a faltar os compromissos, para perder tempo olhando um punhado de azul com manchas brancas. Quando a borboleta chegou, foi assim. Foi quase uma guerra. O corpo logo fez questão de espantar aquele inseto e até chegou a movimentar agressivamente a perna, para que a borboleta saísse depressa. Mas lá continuou ela, movimentado as asas, como quem encontrou a tranquilidade. E eu também acabei encontrando. Fiquei quietinha, quase tentando parar o ônibus com o poder da mente. Olhei para o céu por alguns minutos, para que ele não pensasse que o havia esquecido por causa da borboleta. E logo, encostei a cabeça no banco, tirei uma foto da borboleta e percebi o vento acelerando a frequência com que movimentava  as asas. Para você pode ser exagero, e pra falar a verdade, pouco me importo...Mas quando a borboleta bateu as asas, um pouco mais forte e saiu voando pela janela, eu sentí a vida. Aí me veio algo na cabeça, que pouco tem a ver com borboleta ou que muito tem a ver com ela. Algo do tipo: Nascer e morrer, é uma obrigação. Viver, não! Viver é uma escolha que nem todos que nascem e morrem acabam escolhendo. Viver, no final, é fácil demais pra uma raça que se programa o tempo inteiro para o difícil. A rotina é difícil. E quando é que vamos viver?




quarta-feira, 14 de julho de 2010



Obrigada, tédio enorme em proporções astronômicas.  *-*
A Laís ficou exageradamente feliz, também em proporções astronômicas. <3

Vontade de ser estrela.

- Que diabos você anda tão cabisbaixo, menino?
- Tenho vergonha!
- Mas de quê, oras?!
- Das estrelas. As invejo.
- Mas, porque?!
- Parecem tão confortáveis lá encima. Brilham tanto, que quando as olho, vejo o quanto sou opaco. Elas parecem sorrir tão alto que eu, de tão pequeno, não as posso escutar. Além disso, estão sempre rodeadas de amigos que nunca pensam em abandoná-las no meio do escuro. E por falar em escuro...Elas não parecem ter medo dele, como eu. São até bastante amiguinhos. Não conseguem deixar a escuridão sozinha e por isso, todas as estrelas se vão, quando o escuro resolve partir. Preferem não deixar um amigo sozinho, do que conhecer a claridade. Quanta lealdade das estrelas! Elas são como as flores que tornam um jardim bonito. Queria ser uma estrela! Elas parecem ser tão doces. Ficam piscando...E quando agente pensa que seus brilhos vão se apagar, elas mostram que tem um brilho ainda mais forte. Elas nunca ficam tristes...
- Elas não passam do seu reflexo, menino. Se pra você, as estrelas são tão belas e fortes, é porque você também é. O céu é o espelho, e nós, os pontinhos sem auto-estima os refletindo. Pare por um minuto, me dê um abraço e olhe para o céu, e verá que duas estrelas, no meio de tantas outras, também estarão paradas, unidas pelo coração. Faça isso com todas as pessoas que ama e veja que elas não passam de estrelinhas que guardam teus sonhos enquanto dorme, pra que quando acordes, teus sonhos não caiam no esquecimento.




Obrigada, querida estrelinha predileta! Acho que sabes que, no meu céu, os sorrisos mais honestos, são os seus. Acho que sabes também... Que és uma estrela que nunca quero ver se apagar e que quero sempre o seu coração se juntando ao meu, por mais 2 mil anos luz. Baiser, no coração.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Claridade

A claridade passa pela janela, sem nem mesmo pedir licença. Assim como a escuridão antes indicava que era noite, a claridade vem silenciosamente indicando que ganhamos novas oportunidades para jogar aquelas cartas que guardamos no fundo do lugar em que guardamos os nossos maiores desejos e sonhos ocultos, pensando que estas nunca seriam jogadas. As vontades sempre são jogadas nos lugares mais fundos, como se não tivessem sentido algum. Oras! Se um dia eu puder encher o céu de beijinhos, só será incrível porque antes, essa era a minha maior vontade. E se em um outro dia eu puder roubar todos esses beijinhos, com um pedaço do azul e um pouco da delicadeza do voo dos passarinhos que por ali voaram, e entregar aos que me colorem, seria um descontrole nas risadas e nas rugas de alegria. E repito: só seriam, porque antes, isso foi uma vontade.
A claridade, todos os dias, acorda cedo para tirar as teias que prendem os nossos sonhos. Trás junto com ela, passarinhos novos que esperam por comida, florzinhas em árvores frutíferas, um sol descansado, um céu alcançável, novas metas, autonomia para desligar-se do que já se passou e um cheiro de novo dia, acompanhado com o gosto do café que quase grita por novos erros e acertos e uma melodia louca, sem sentido e cheia de batuques, mostrando que hoje... que hoje você não precisa mais se importar com o sentido e com as regras das cartas. E no final do dia, a claridade vira escuridão, mesmo. Mas se soube aproveitar toda ela, quando esta se tornar escuridão, estarás sonhando... Estarás sonhando, para amanhã, quando novamente for dia, tú acordar, pegar o travesseiro cheio de sonhos e sair por aí, realizando-os e compartilhando-os com o mundo. Mas se não soube aproveitá-la, aí tudo parecerá escuridão. Até mesmo as flores que acordam e quase podem desejar um bom dia. O café parecerá sem açúcar e os sonhos parecerão coisas de filmes românticos ou de novelas mentirosas.
Peço pra que quando abrir tuas janelas...Não te irrites com a claridade que por ela entra, sem o pedido de licença. Não é por falta de respeito ou provocação. Ela tem medo de dizer tão claramente, que o mundo pertence aos que sonham acordados.
Perdoem-me! Agora terei que confessar, que manchei o céu. Sei que não tinha tal direito, mas não resisti. A vontade falou mais alto e, logo pela manhã, um novo dia me deu forças para dar todos os beijinhos que pude. Vi o mundo de lá de cima e agora, me alegram os pássaros e os montinhos de algodão que se movimentam no azul que pude beijar.



Ps: Adoro a música e a cantora! 
  "Cai na dança, cai. Vem pra roda da malemolencia". ( CéU )

Ps(dois): Eu vou ser a dinda do Dudu! *-----* EU! Será que alguém consegue imaginar o tamanho da minha felicidade?! hoho.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

É o sentir-se pequeno ou grande demais

Aqueles dias enlouquecidos voltaram, e a solidão ecoando sobre todo ele, também. O cheiro de passado que não consegue morrer, o gosto de um presente que parece não ser. A extinção de sorrisos que sempre estiveram ameaçados. As desconfianças, a falta de ar, a impaciência, as olheiras, o úmido dos olhos. A fraqueza habitando um corpo e uma voz ácida. Como se isso fosse ser forte.
É tudo uma mentira. Tudo não passa de mentiras contadas aos bobos da roda. Ninguém se importa com as suas estrelas. E se o céu um dia, pensasse em digerí-las, ninguém se importaria em roubar uma só estrela, pra que você pudesse guardar de recordação. E isso tudo, porque ninguém se importa com os outros, da mesma forma que as estrelas te importam.
As vozes, os olhares, os gestos, as ações, as insignificâncias, as mentiras, os saltos, as idiotices...Ah! Isso tudo tem me cortado algo, que não é feito de carne e nem de osso.
Sumiram aqueles que, nesses dias enlouquecidos, tentavam controlar a minha maré e apanhar uma estrela no céu. Será que um dia, eles existiram? Ou era eu, inventando um jeito de não me afogar nos soluços?


Eu preciso de um abraço, de um pedido de desabafo da alma e de uma vida inteira me encontrando. Eu preciso dos antigos amigos e dos novos. Eu preciso daquela alegria simples e daquela mente de criança que, mesmo quando tudo estava perdido, uma pitada de esperança era encontrada, no meio de um mundo que tinha tudo pra se apagar.  Eu preciso me sentir e sentir o mundo. Eu preciso de silêncio. Eu preciso dormir. Boa noite.



.


" Well, there's no way, you'll get away "

quarta-feira, 7 de julho de 2010



Vou postar rapidíssimo essa música, porque gosto dela e quero dividir com você, porque devo gostar de você, rs. Baiser e tenha a noite, o dia ou tarde mais doce de todo o universo doce.

segunda-feira, 5 de julho de 2010




Hoje passei o dia inteiro escutando uma única música. Quem fosse eu, hoje, pensaria que deveria logo ser internado porque a sanidade havia fugido. Mas, a música me passou uma daquelas energias que eu falo pra algumas pessoas, que eu sinto com algumas coisas. E, não sei se já comentei aqui, mas, sempre que vejo coisas legais ou sempre quando penso algo legal, eu logo penso em dividir aqui no blog. Sei que não é o mundo inteiro que vai ver, sei também que as vezes, ninguém vê... Mas, mesmo assim, sinto vontade de postar aqui, no cantinho das coisas que para mim, têm muito significado. E foi dessa vontade que quis postar a tal música que escutei sem parar, rs. Mas, como não sou nada boa com as coisinhas da internet, tive que pedir ajuda. E, uma pessoa linda e fofa me ensinou a colocar o tal video! *-* Ah, que felicidade a minha!
Portanto, preparem-se! A Laís se empolga muito com as coisas novas, e agora será um video por dia, rs.


A música se chama Sunday, e é de uma linda cantora mais que linda e talentosa chamada Sia. Se não gostarem, guardem pra vocês! Não aceito criticas ok?! Não á ela! rs Brincadeira! BAISERS :*

domingo, 4 de julho de 2010

No final, ela é a letrinha.

Ela quer poetizar as falas, os cantos, os gestos, os erros, as loucuras, as normalidades, a fome, os medos, os sonhos, os obstáculos, os muros, as pontes, as borboletas bem vestidas, as lagartas antes de se descobrirem borboletes, os sorrisos vestidos, as lágrimas sofridas, os monólogos angustiantes e os cheios de comédia, o platonismo, o proíbido, o que ninguém acredita poder virar poesia. Ela quer poetizar aquilo que não se poetiza. Entra em seu casulo e vai tecendo a sua seda. A até então, lagarta, vai virando aos poucos borboleta...E então, enquanto vai costurando as suas próprias asas, cai bruscamente no chão. Se machuca. Derrama umas lágrimas de impaciência, arranca a quase metade das asas costuradas e levanta. Começa tudo de novo. Dessa vez esquece o que a fez cair, mas lembra-se de não cair novamente pelo que esqueceu. Algumas insatisfações a perseguem. Nada que escureçam totalmente o seu dia, todos os dias. Mas já chegaram a escurecer gradativamente, alguns dias. Então...Olha pra trás, como se procurasse alguma forma de reverter os pingos escuros de sua lente ultra desembaraçante de nós. E consegue. Vê que o querer, lá do começo desse amontoado de palavras, são sim o poder. Sua vida é uma poesia. E quem envolve sua vida, vira poesia também. Como mágica que encanta os ares e que inventa novas cores aos nossos olhos. Não é lindo se ter como o próprio poeta?! E qualquer letrinha fora do lugar, pode-se, simplesmente, passar a borracha e começar tudo de novo. Mas desta vez, não procure encontrar o lugar da letrinha! Pra quê perder tempo em enganos passados? As letrinhas certas, aparecerão nos lugares certos, desde que você as escolha sem as procurar. Isso só parece dificil, acredite! E escolher encontrar, sem antes ter procurado, é a coisa mais estrelada que já pude dizer.
E ela, queridos...Tenho que confessar. Ela é a letrinha fora do lugar. É a letrinha que não tem lugar. Não aqui. Mesmo sendo ela, toda essa sincronia de palavras.