terça-feira, 31 de agosto de 2010

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As confusões voltaram...E agora estão me dizendo para esquecer um coração e fingir que o meu também nunca existiu. Estão me dizendo para apagar os personagens que quase não são visiveis, do meu livro preferido. Mas quem disse que tenho essa borracha?!
 As confusões não sabem, que deixar pra trás a felicidade, é o mesmo que fingir que não existe vida. Não. As confusões não farão o meu amor perecer. Não dessa vez. Por favor!
 Não me farte de bagunças a cabeça. Meu coração anda sorrindo, pra cima. Com medo de tremer demais ao encontrá-lo, e cair no chão, sem chão. Mas, instável como é, tem medo de não acreditar que é mesmo tudo de verdade. E se não for? E se for? E se eu resolver acreditar que tudo foi truque de mágico experiente? Ai tudo se desfaz, com a mesma mágica e o mesmo toque com que começou. Cansei do espetáculo. Eu não nasci pra ser livro fechado. Quem quiser ler, que leia. Mas, que saibam antes, ler nas entrelinhas. Que saibam antes, interpretar cada letra que nunca vai ser o que simplesmente parece. Mas que no final, todos os caminhos, leitores, autores e personagens, levem aos sorrisos e ao amor. Esse fruto sim, é o que sempre esteve maduro.

Um balde, uma agulha e uma linha.

Chamaram-lhe pelo nome. Havia uma certa urgência nos mais diferentes tons de gritos e logo foi pensando em um jeito de manter-se calma. Pra falar a verdade, ela não conseguiu. A vida um dia, havia feito com que ela acreditasse que só existiam gritos de pânico. E aparentemente, a reação mais sensata, era entrar em pânico junto com os tais gritos. Ela era assim, até então. Sempre esperava uma dor, por trás de um sorriso. E quanto mais alto fosse o sorriso, mais tentava se preparar para o que estava por vir. Mas por favor, não a julguem por esses atos passados. Ela nunca escolheu ter que cair dos sonhos e sempre começar tudo de novo. Mas era fato que quanto mais escalava os galhos da árvore dos seus sonhos, mais longe ele ficava. E aí, ela se esticava todinha, tentando pegar o fruto que parecia não querer ser colhido. E quando ela pegava o fruto - opa - ia ela, batendo a cabeça em todos os galhos da árvore, até cair no chão novamente.
Mas repito: Chamaram-lhe pelo primeiro e pelo segundo nome. E ela nunca havia se sentido tão importante na vida. Sentia, como se sentisse uma música pura e tranquila, todos os tons de voz e toda a doçura de todos que a chamavam. Saiu correndo, sem saber o que fazer. E ouviu lá no fundo alguém que dizia: "Por favor, não se esqueça do balde, da agulha e das linhas cor de pele! Por favor, corra!". Preferiu não desobedecer. Pegou as coisas e foi correndo pra rua. Quando viu aquele aglomerado de gente esperando por ela, só por ela, mal soube o que pensar e por isso, não pensou. Todos foram abrindo o caminho para que ela pudesse passar, até que chegou ao centro da roda. Foi quando viu algo semelhante a um espelho, lá no meio. Não era possivel ser ela mesma lá na frente, abraçando um coração que se pudesse, passaria a eternidade admirando. Mas era. Era ela! E um senhor chegou de mansinho e disse: "A senhora havia perdido as chaves?!". Ela, confusa, respondeu-lhe:" Quais chaves, senhor?". Ele: "As suas chaves. As chaves que trancaram as portas e as janelas que, todos os dias, os sonhos, as esperanças, o amor, os sorrisos e a felicidade tentavam entrar. Mas agora não importa! Não precisamos de chave. Vamos costurá-los em você."
 Pegaram-na pelos braços, e cuidadosamente, fizeram um pequeno corte perto do peito. Encontraram ali, um coração todo assustado, e colocaram logo todos os sentimentos que faltavam. Não colocaram pitadas de nada. Colocaram muitas pitadas de cada sentimento bom. E costuraram todos ali, sem que tivessem saída. Para isso servia a agulha e a linha cor de pele. Descobriu o grito de felicidade e anda sorrindo, de dentro pra fora. E até vê que cair dos sonhos, fez com que fosse adquirindo prática pra colher os frutos na hora certa, quando estivesse realmente preparada para comê-los.
Dois menininhos quebraram o silêncio e perguntaram, com voz suave de criança: E o balde?! Pra que era mesmo o balde?
Incrivelmente, a moça já sabia o que fazer com o balde. Se sentia tão feliz e tão completa, que precisava dividir essa felicidade com o mundo. Ia deixando transbordar alegria, pra quem quisesse tomar o mesmo banho que ela.

Ps: Ontem fez um ano de blog *-* E nem consigo dizer o quanto me faz bem escrever.
Ps²: Eu acho que não sei mais como é ir pra escola. Alguém pode fazer o favor de me ensinar?! rs
Ps³: É isso. Vou ir estudar algumas coisas antes de ir pro inglês. Baisers e fiquem com Deus.