quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Acho que eu parei de procurar, pra tentar me ver como a tal árvore, sabe? Pelo menos a minha felicidade e os meus sorrisos, moram em mim e eu tenho que planta-los em mim. Não é papel de mais ninguém e de nada, servir como "terra de aluguel" pra eu plantar a minha felicidade. Eu posso simplesmente, pegar os sorrisos que plantei em mim e tentar doá-los pra outros. Eu parei de fingir que minha felicidade depende somente do mundo. Por isso, parei de procurá-la nos outros. Ela tá dentro de mim, e muitas vezes ela acorda, volta a dormir e acorda de novo. Mas agora, é quando ela mesmo quer. Porque todas as vezes que eu tentava depertá-la de dentro dos outros, a procurando feito louca, eu nunca a encontrava. Sei lá. Resolvi usar a mesma tática que uso comigo. Enquanto eu tenho liberdade para ser quem eu quero ser, eu sou. Mas quando tentam ditar as regras do jogo, exigindo o que eu não posso ser ou o que vai contra os meus principios, ou até quando me procuram demais, eu simplesmente não sou. Sumo por aí e finjo que nem é comigo. Dei liberdade á felicidade e ela acabou virando minha amiga. Temos acordado juntas, dormido juntas e até os meus sonhos têm deixado de ser pesadelos. E tudo isso porque ela também se sente menos sufocada do que quando eu corria atrás dela. Ela ficava se escondendo, simplesmente pra poder respirar. 

Ps: Henrique Leto, foi resposta ao seu comentário. hoho