terça-feira, 10 de agosto de 2010

Não é que eu dou valor nas coisas quando perco. Não é isso!


Eu simplesmente não consigo me completar quando tenho.

É como se os amores e gostares, fossem estrelas gigantes. Um dia, encontro uma caixinha rústica e adorável, a abro, e quando vejo, de lá de dentro sai uma estrela imensa que me desperta todos os sentimentos e vontades que moram dentro de mim. Mas algum tempo passa...E então, meu coração começa a ver que o lugar da estrela não é dentro dele. E então, resolve levar a estrela até o seu céu, para que lá ela seja feliz.

Tudo estaria bem. Quando do nada, o coração vê que a estrela anda saindo e brilhando com outra estrela. Pra falar a verdade...Nasci pra profissão e pros desapegos. No final eu acabo inventando os meus caminhos, simulando pra mim mesma as minhas tristezas e morrendo por não guardar aquilo que é meu, por ser meu.

Que as estrelas sempre brilhem, mesmo que o céu não seja eu e muito menos a estrela vizinha, que consegue brilhar contando as mesmas piadas e tendo o mesmo gosto musical.

Perdoe-me a sinceridade comigo mesma, mas é incrivel essa capacidade horrivel de não conseguir ficar triste com certas coisas. Talvez seja essa vida. Talvez seja essa vida que já me deu tantas rasteiras em pouco tempo, que acabou me fazendo não rir de qualquer piada.