domingo, 30 de maio de 2010

Esse alguém, precisa sentir algo hoje.

Chega de tanta alegria mascarada. Por trás desse sorriso, sempre houve um palhaço desmoronado. Sempre houve um castelo, que nunca conseguiu se sentir um castelo. E de repente, vinha um sorriso alucinante, para tentar dizer que o mundo é perfeito e que era lindo assistir o mesmo filme, todos os dias. Mas não era! Era cansativo acordar, e pensar na mesma cena, que perdera a graça a tanto tempo, exatamente por já ser tão previsível e monótona. Era esse sorriso alucinante, que mentia. Mentia até pra si mesmo. Mentia tentando não se sentir tão pouco, ao lado de tantos sorrisos que pareciam ser de verdade. Mas não eram. Não eram sinceros também. Aliás...Se sentia uma mentira, por não saber ainda, o que é, ao certo, ser de verdade. Fez-se acreditar que nasceu, de mentira. Esse sorriso fora uma mentira inventada. Inventada por algo, que sempre o achou tão bonito e sutil. Que sempre o achou tão colorido e cheio de movimentos, como as propagandas dos HIPERMERCADOS que passam na tv. As verduras nunca pareceram tão coloridas e tão frescas, quanto nessas propagandas. Mas, o sorriso fora inventado. Inventado por quem o desejava tanto, e teve que desenhá-lo, para fingir que ele existia mesmo. Acontece que quem o inventou, esqueceu de desenhá-lo por dentro. Ou talvez, quem o inventou, não soubesse desenhá-lo nessa dimensão. Talvez quem o inventou, tenha esquecido que esse sorriso, estava sendo desenhado em um alguém, que questionasse cada milimetro de matéria, que fosse desconhecida. Talvez quem o inventou, não soubesse que esse alguém, é mais complicado do que qualquer outro ser. Que esse alguém, é tantos em um só. Que esse alguém, tem um mundo isolado dentro de si e que não permite que ninguém o conheça, se não for convidado. Que esse alguém, não se contenta com o minimo dos afetos. Que esse alguém, precisa ser alimentado com a reciprocidade, e se não, esse alguém não quer. Quem o inventou, não sabia que esse alguém, não se contentava com a máscara das gargalhadas. Esse alguém precisa é de outro filme, de outra música, de outro amanhecer, de outro caminho e de outro ar. Esse alguém precisa de uma nova cama, de um novo céu, de novos ingredientes e de novos desejos. Esse alguém precisa de surpresas, de novas falas, de novas formas de dizer o que se quer, de novos livros e de novas sensações. Esse alguém precisa sentir. Precisa sentir. Precisa sentir. Esse alguém precisa sentir que pode sentir algo hoje. E aonde é o hoje?

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Silencioso

Os sorrisos nunca lhe pareceram tão tristes. As vozes nunca lhe pareceram tão longes. O silêncio nunca lhe pareceu tão confortável. O céu nunca pareceu estar tão longe, quanto agora. E um dia, eu já pensei odiar o silêncio. E um dia, eu já tive medo de estar só. E um dia, eu já acreditei que quem sorria era feliz. E um dia, eu imaginei que todos os meus amores eram estrelas juntas no meio do céu. Mas agora elas me parecem tão distantes. E eu pareço tão apagada. Diferente delas, que mesmo longe, cegam meus olhos com tanto brilho.
Nada aconteceu. Os meus trilhos não foram quebrados. Minhas estradas não estão esburacadas. Estão coninuos. São continuos. Continuam com a mesma estrutura e com a mesma essência. Vem a necessidade de mudar os detalhes. Um móvel de lugar. Fazer uma parede criar asas. Desacelerar o ritmo dos motores que poluem o nosso mundo.
O mundo inteiro fica mudo. O mundo inteiro fica sem som. O mundo inteiro fica sem cor. O mundo inteiro é uma mentira. O mundo inteiro chora. O mundo inteiro dorme agora. Mas, e eu? Esse mundo também é meu. Eu deveria escolher o que fazer com ele. E tudo, continua sendo, a grande mentira.

segunda-feira, 24 de maio de 2010


Mas é que quando o mundo inteiro parece branco, chega ele, com mil latas de tintas coloridas no bolso. E eu confesso: Seu sorriso era mais colorido do que todas as mil latas juntas. Não era preciso mais nenhum artificio para me trazer a paz ou as cores. Meu coração, só por imaginá-lo chegar, já acordava algumas flores, que não quiseram acordar com mais nada, durante todas as outras horas. Mas que agora, despertavam penteadas e sem sono.
Mas é que quando tudo parece estar tão barulhento, como hoje...Chega ele, para trazer os sons calmos com o olhar, também calmo. As minhas mãos tremiam, o meu olhar estava um pouco molhado e o meu sorriso estava um tanto quanto perdido. Mas minhas mãos ficaram seguras quando foram tocadas e o meu olhar pode descansar, quando de leve, deitei a cabeça pelo seu ombro...e adormeci os olhos. Foi o momento confortável, de uma rotina desconfortável. Foi único momento em que pude sentir de verdade, algo que estava fora de mim. Foi o único momento em que não senti que estava adormecida por dentro, enquanto todos corriam do lado de fora. Talvez ele não esteja mesmo lá do lado de fora...Ele está aqui dentro. Comigo. Talvez por isso tenho vivido tanto pra dentro. Quero o silêncio total do lado de fora. O sorriso sempre me colore por dentro. E ainda me deixa escolher a cor que quero vestir, todos os dias. Sim. Me faz bem. Muito bem. Mesmo que por fora, eu não consiga dizer o quanto.

domingo, 23 de maio de 2010

Hoje não mandarei noticias.

Matei os pombos correio. Joguei fora os bilhetinhos quase lacrados. Matei a vontade sufocante, que derretia cada caminho percorrido dentro de mim, como gotas de lágrimas provocadas pela descoberta de um sentimento, que nunca fora real. Provocadas pelo desconhecimento do sentido do real, que outrora padecia do ilusório.
Matei! Matei mesmo os pombos correio! Na verdade, desejei a morte de todos eles, e isso foi o mesmo que matá-los. E confesso. Já matei outros alguéns e outros porquês. Matei até amores. Matei amores, quando estes não eram reciprocos. Não me refiro aos amores não correspondidos. Me refiro aos abraços que não tinham a mesma intensidade que os que eu imaginava, e as palavras secas que respondiam a minha animadora quebra de silêncio. Meu coração sempre exigiu a reciprocidade em alguns atos. E quando não, ele matava os amores. Ou tentava matar. E isso é o mesmo que matar. Mas não é o mesmo que querer matá-los.
Fiz dormir a minha vontade de mandar noticias, apenas para ter noticias de outro alguém. Joguei fora a carta quase assinada. Queimei o quase beijo mandado e pra falar a verdade, matei mais dois beijos que senti vontade de mandar. E tem um abraço, implorando por vida. Mas o meu olhar, não tem mais piedade.
Hoje não mandarei noticias. Não quero sentir que elas podem não ser tão bem recebidas. Hoje não mandarei noticias, sem que alguém as peça. Hoje não serei quem procura. Hoje não correrei em busca de demonstrações de afeto ou de corações. Hoje não pedirei para o tempo parar. Hoje estarei pronta. Pronta para matar tudo que for ácido e que tentar entrar no meu coração -agora assassino.
Hoje não esperarei, anciosa, para receber um sinal. Aquele sinal. Não deixarei os meus pensamentos irem até ele, mesmo quando não é isso que quero. Dormirei. Dormirei em um sono fundo e mórbido. Talvez para esquecê-lo e para esquecer que o mundo inteiro, não consegue compreender um centimetro do meu coração. Talvez para esquecer, que até o meu silêncio é incompreendivel. Talvez para esquecer, que o que eu quero, é ser encontrada. Dormirei. E os que nunca me entendem dirão que foi mais um suicídio. Agora os outros...Os outros saberão que estarei eu, em um sono puro e profundo. Os outros saberão como me acordar...e é isso que espero.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Uma dAs cartas


Foi na aula de redação, no ano de 2007. Os alunos tinham que descrever alguém da sala, e os outros deveriam adivinhar. Essa amiga fez sobre mim e depois reescreveu a redação em forma de carta, e me deu.

"Lais Stéfani... (as pessoas ainda não haviam se acostumado com o acento circunflexo no "a")

No inicio do ano quando a ví, pensei que não iria gostar dela, pois ela ficava só com uma amiga. Mas eu me enganei, e hoje eu sei que ela é a minha melhor amiga, porque ela é uma pessoa muito especial pra mim. Ela sempre me entende e eu sei também que quando eu estiver numa situação dificil ou com "problemas" eu sei que ela sempre estará comigo pra me dar forças.
Ela é baixa e ruiva. É nervosa e é inteligente.
As vezes eu não entendo ela, porque tem vezes que ela está feliz, e outras vezes triste...


ADIVINHOU?:o "


É isso. Acho que vou postar uma carta todos os dias por aqui. rs
É isso. Um obrigada enorme no coração de todas essas pessoas lindas.

Um beijo.

Cartas.

Noite retrasada, eu estava pronta para dormir. Cama arrumada, pijama e um sono incontrolável. Junto com isso, bocejos contagiantes e um cabelo mal arrumado. Cada movimento, com um toque de sonolência e debilidade. Mas, com toda a minha instabilidade, logo acordei. Acordei, e continuei de olhos abertos. Dessa vez eles não estavam apenas abertos, como estiveram hoje, durante todo o dia. Dessa vez eles se comunicavam com cada objeto, por mais inanimados que fossem. Dessa vez eles estavam em sintonia com tudo aquilo que eles olhavam. Muito diferente de todo o resto do dia. Haviam tantas coisas e pessoas passando por mim, que acabei não enxergando nenhuma, de verdade.
Foi então, que olhei pras 7 pelúcias na estante. E eu reparei no quanto são todos tão iguais. Todos eram propositalmente fofos, tinham um enorme sorriso, um olhar fixo e os braços, sempre abertos. Fiquei pensando no quanto deve ser ruim ser um deles. Será que eles são mesmo fofos? Talvez eles não sejam tão doces. Talvez eles tenham medo de perder aqueles que os fazem ficar doces...E acabam escondendo o jeito, TOTALMENTE silêncioso, de viver. Um jeito que acorda com frio, e se sente confortado por pensar que pode ficar em um canto lá no fundo da sala, sózinha, com um casaco de lã e um tênis bem amarrado. Talvez esses sorrisos nem sejam tão enormes. Talvez eles estejam esperando, algo que os diga que não é preciso sorrir quando a alma chora. Que não é preciso sorrir quando tudo chora. Talvez o olhar fixo seja apenas a timidez em excesso ou a forma mais sutil de se encontrar com a tristeza, e controlar as lágrimas que a tristeza tenta jogar fora.
Os deixei de lado. Pareciam falsos demais.
Foi quando vi, lá perto deles...Uma cesta abarrotada de papéis. E,nossa! Não consigo dizer o valor que esses "papéis" tem pra mim. Peguei a cesta. E dessa vez eu estava firme e forte nas minhas ações. O sono já tinha falecido. Joguei todos os papéis na cama. Esses papéis, eram as cartas e os desenhos que as pessoas mais fofas do mundo, tiveram o carinho de fazer pra mim. E acho que nenhuma dessas pessoas, sabem realmente, a sensação que eu tenho quando as recebo. As guardo com todo o carinho do mundo, e as guardo mesmo!
Li todas as cartas. "Li" todos os desenhos. E me senti bem, por saber que algumas pessoas que me prometeram uma amizade eterna e fidelidade eterna, estavam certos. Outras pessoas não foram tão felizes com as promessas, mas a cumpriram naquele momento. Encontrei cartas de quando eu estava na primeira série. Cartas do ano de 2006. De 2007. Carta de uns dias atrás. E de pessoas muito, muito lindas e fofas.
Fiquei até 3 horas da madrugada, lendo essas cartas. E confesso que não me arrependi de ter perdido essas horinhas de sono.
Portanto...Gostaria de agradecer(mesmo que nem todas pessoas leiam isso), por cada carta, por cada desenho, por cada papel de balinha que tinha algum significado, por cada letra, por cada sentimento depositado nesses "papéis" e por cada carta ser tão sincera. Obrigada. Obrigada pelas 112 cartas que tenho guardadas.
Eu encontrei uma carta que eu queria postar. Foi de uma amiga lindissima, que até hoje está comigo. E a carta fala do começo de nossa amizade linda.
A postarei no post acima.

haha
BAISERS.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

F-I-L-A

Fila para entrar no ônibus. Fila pra mostrar o dever. Fila pra entregar o trabalho. Fila pra olhar as notas. Fila para pagar o lanche. Fila para pegar o lanche. Fila para comprar balas. Fila para dar um abraço. Fila para pedir informações. Fila para pegar o exercício. Fila pra entrar no banco. Fila para recarregar o cartão. Fila para sair da sala. Fila para comprar os imãs. Fila para entrar no ônibus. Fila de pessoas desequilibradas dentro do ônibus. Fila de carros que não andam no meio do trânsito.
Fila. Fila. Fila. Fila. Fila. Fila. Fila. Fila. Fila. Fila.
Mas algo me confortou. Não teve fila para poder ver um belo coração. Não teve fila para sentir as mãos mais seguras do mundo. Não teve fila para admirar o olhar espelhado, que refletia um mar de conforto e de paz. Não teve fila para encontrar o complemento para o meu sorriso interno, do dia inteiro...E definitivamente, eu odeio esse mundo de filas. Fico feliz por não ter filas, no meu mundo preferido. No meu olhar e no meu sorriso preferido.


Ps: FICA AQUI, A MINHA REVOLTA, INDIGNAÇÃO E PROTESTO CONTRA AS FILAS! HOJE EU PERDI 3 HORAS DA MINHA VIDA, EM UMA FILA.
APROVEITANDO...GOSTARIA DE ALERTAR AS PESSOAS, DE QUE EXISTE A LEI DA FILA. ESSA LEI DIZ QUE NÃO DEVEMOS FICAR MAIS DE MEIA HORA NA FILA. ISSO PODE GERAR UM -LINDO- PROCESSO! ARRRRRRRRRRRRRG. Tchau.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

O jardim


Esse jardim que existe nesse interior, pode ser facilmente florido. A simples presença de outro jardim, o faz ficar colorido. Depois vem os sorrisos, que pintam as flores que tinham cores mortas. Vem os abraços, que deixam todas as flores juntinhas, formando um desenho abstrato de um sentimento até então, abstrato. Logo em seguida, vem uma voz tranquila, que parece música. A voz começa a despertar todas as borboletas que estavam se escondendo em seus casulos. E elas começam a se abrir, junto com as tulipas vermelhas e amarelas. Mas esse jardim, precisa de muitas flores para se sentir colorido. Tem uma certa necessidade dessas flores a todo instante. Esse jardim pensa demais que talvez não seja tão colorido, para abrigar outros jardins. E então, o jardim sente vontade de apagar todas as suas flores, com apontadores. E não consegue. Não consegue mais. Ele quer cultivar uma única flor. E quer ver essa única flor, sorrindo por ai. Dentro dele. É como se agora, se a flor sorrir dentro do járdim, o meu coração fica em paz. Mas se a flor se fecha, o jardim pensa que ela nunca se abriu...

quarta-feira, 12 de maio de 2010

O acaso


ACASO. Sim. Sei que existem mil frases que dizem que nada nessa vida é por acaso. Tudo é destino. Tudo foi escrito. Tudo foi desenhado. Tudo foi milimétricamente planejado. Cada centímetro da nossa alma, cada centímetro da casa que guarda a nossa alma e cada centímetro da casa que guarda a casa da nossa alma. Cada encontro que pensamos ser surpreendente, cada pessoa nova que agente conhece, cada amor que agente inventa, cada amor que agente descobre, cada beijo roubado que de qualquer forma iria acontecer, cada abraço apertado que você não esperava e que também, de qualquer forma, iria acontecer. Tudo isso foi milimétricamente PLANEJADO. Porque nada nessa vida...é por acaso. As lágrimas sofridas que hoje são tão amargas, amanhã podem se tornar doces, doces sorrisos. Ou se tornar o pior veneno pra um coração que um dia fora puro. E esse coração, também fora milimétricamente, planejado. E seu pulsar, ora leve como o vôo de uma borboleta, ora acelerado como o desespero de alguém que se afoga nas próprias tristezas, também fora planejado. A carta que você quis escrever. A flor que você quis entregar. As palavras doces que você quis externar. Os sentimentos que você descobre quando conhece um coração, que assim como você, consegue enxergar o mundo inteiro, em uma só estrela. Tudo isso, de acordo com o mundo, não pode ser por 'simples' acaso. Dizem por aí, que o acaso é insignificante demais para originar tudo isso. E quando acontece algo inesperado, é o acaso que agente chama. A menina agora tem um problema que ela mesma criou, e isso foi um acaso. O garoto, que sempre se joga no meio de carros velozes, hoje acabou se machucando, e isso foi um acaso. Simples acaso.
Não seria o caso, pensar que tudo nessa vida, é um simples acaso colorido e bonito de se viver? Eu, sinceramente, não quero pensar que cada passo meu, que cada coisa que me encanta e que cada lágrima minha, foi tão detalhadamente desenhada assim. Acho que tudo é acaso. E cada caixinha, no final, tem uma grande surpresa. E cada novo coração bom que agente descobre...é incrível. É como saber que, você poderia não ter encontrado AQUELE coração no meio de tantos outros corações. Mas você o encontrou. Encontrou porque o acaso quis assim. Porque o acaso não deixaria que esse coração, passasse por ti, sem deixar desenhos e frases puras ou, que esse coração não ficasse dentro do seu, assim, por mero acaso. Mas é que quando tudo é por um simples acaso, tudo se torna também mais íncrivel. Agente vê que, somos tão grandes, por conseguir tantos sorrisos sinceros. Que somos tão grandes por receber abraços e beijos, que nós mesmos podemos desenhar. E agente sempre pode escrever aquilo que agente sente e pintar cores, em dias descoloridos.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Eu te sanduíche de queijo.


Tenho tantas coisas na cabeça e no coração hoje, que mais uma vez, elas estão disputando pra sair de dentro de mim, e estão ficando entaladas na porta do meu coração e dos meus pensamentos. E acabam não saindo como deveriam, ou simplesmente, não saindo. E hoje eu aprendi a praticar o "pensar muito" antes de tornar exterior os meus pensamentos.
Portanto, aproveitando que eu não tenho um texto GG para escrever, quero compartilhar um diálogo lindo de um filme. O nome do filme é "Amor aos pedaços".

Kate: Nunca conheci uma relação que durasse...
Adam: Mas seus pais estão casados há 35 anos!
Kate: É. Mas acho que há 20 não dizem eu te amo!
Adam: Com o passar dos anos, dizer eu te amo se torna tão banal quanto dizer sanduíche de queijo.
Kate: Ãh?
Adam: Eu te sanduíche de queijo.
Kate: Eu também te sanduíche de queijo.


Hmmm...Simplesmente adoro esse diálogo fofo.
Queria dizer um obrigada beeeeem alto para Deus. Obrigada pelas gotas gostosas que estão caindo do céu...E obrigada pelo cheiro gostoso de chuva. Obrigada! Obrigada por todas as cores de hoje e por todos aqueles que eu guardo á sete chaves dentro de mim! ^^

Baisers!

Ps: Hoje não tem ps!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Sorriso calmo.

Não sei. Talvez sejam os sorrisos calmos. Que tantas vezes conseguem arrancar o sorriso de mim, que em outras hipóteses, nem sairiam de dentro da minha alma. Talvez sejam esses sorrisos que, como uma melodia pura, me faz querer ter pra sempre, o mesmo sonho. E eu sempre tive medo do sempre e dos sonhos. Não sei. Mas, tantas vezes me vejo tão só e tão perdida, e um sorriso calmo, mesmo sem saber, me encontra e me devolve para o encontro das borboletas coloridas, bem borloridas. E então, consigo chegar a tempo para vê-las voar.
Será que faz parte disso tudo, gostar da prisão? Eu, que sempre me dei bem com a liberdade. Eu, que sempre tive sede dessa tal, liberdade. Eu, que sempre fui tão presa dentro de mim. Agora, me sinto presa nos meus pensamentos que vivem pensando em um sorriso calmo e em um jeito doce de falar, que eu jamais conseguiria explicar. Mas, são grades de vidro essas. Sei que posso quebrar. Sei que posso. Mas não quero. E sei que não quero, mesmo. Sei que os cacos seriam tão fundos, e sei que não gosto dos cacos. Sei que muitas coisas perderiam a graça e a cor, que agora estão mais intensas. Essa prisão que me lembra sempre do mesmo sorriso.
Então, agora grito por uma única liberdade. Será que eu poderia agradecer, á todos aqueles sorrisos calmos que eu tanto gosto, por eles simplesmente existirem? Por eles serem, simplesmente, eles mesmos? Obrigada! Obrigada pela minha descoberta! Me faz feliz, descobrir a cada dia, que por trás desses sorrisos calmos, existe um lindo e verdadeiro coração.


Ps: Ontem fui pro circo. Eu estava horrivel, horrivel, sonolenta e horrivel. Mas, estava com pessoas lindas e com sorrisos calmos, muuuito calmos. Então, foi legal *--* E o circo foi interessante. Adorei as mulheres das fitinhas :O Elas são incriveis. E achei ridiculo, a idiotice das camisas de futebol no meio do espetáculo. Também achei ridiculas, as propagandas repetitivas de uma marquinha boba lá. Mas, foi lindo *-*

Ps(dois): Ganhei algo lindo ontem. Ganhei algo que eu sou apaixonada, e que ontem eu fiquei mais apaixonada ainda. *-* Foi a carta mais linda do mundo u_u ♥

PS(outro ps): Vou assistir um filme legal com a minha madre ahora. xD Então, bgs!

domingo, 2 de maio de 2010

As palavras são pesadas


As palavras são pesadas, repito. Da mesma forma que elas podem alegrar um dia, elas podem amargar uma vida inteira. Elas podem ser veneno e chocolate quente aos nossos ouvidos e aos nossos olhos.
Sei que se pudessemos escolher, sempre escolheriamos o chocolate quente. Não apenas pelo óbvio motivo de não ser o chocolate quente, aquele que nos mataria aos poucos, com doses pequenas e intensas, sem termos a opção de não bebê-lo. Mas por ser o chocolate quente, que nos esquenta quando até a nossa alma está completamente fria. Ele nos diz o quanto estamos gelados e logo, docemente e sutilmente, nos esquentam. O veneno não. O veneno apenas nos diz que não mereciamos existir e logo, tenta nos matar aos pouquinhos, sózinhos. O veneno é do tipo covarde que bate, esconde a mão e sai tranquilamente por aí.
Sim. Eu falei na possibilidade de podermos escolher o nosso "prato do dia". Mas, é apenas o meu interior inocente, achando que é mesmo do chocolate quente que me refiro. Na verdade eu sei, que cabem as outras pessoas escolherem a maneira como me jogarão as palavras. Se elas serão doces ou amargas, cabem aos outros escolherem. Faço minha parte. Oferecerei sempre, os chocolates quentes. Sei que eu tenho o controle sobre as minhas palavras, que muitas vezes são bobas, são erradas, são apaixonadas, são frias, são complexas, mas que nunca são veneno. E creio eu, que esse(as palavras) seja o maior gesto de confiança ou de desconfiança. Creio eu, que quem ama, só terá chocolates quentes para dizer, e nada mais. E por favor, entenda o "chocolate quente". Não estou dizendo que quem ama só terá coisas doces e qualidades para gritar, muito pelo contrário. Quem ama, mais do que quem odeia, deve alertar aquele que anda meio errado com o mundo, sim. Mas existem as formas doces de dizer coisas um pouco amargas. Que no final, não soariam tão amargas.
Poderiamos, antes de dizer qualquer coisa, para qualquer pessoa, pensar e medir o peso de nossas palavras. Poderiamos pensar se são chocolates quentes ou se são venenos. Talvez estragariamos menos dias, feririamos menos pessoas e até coloririamos outros dias. São tantas as vezes que um "oooi" me alegra, e isso bastaria.
Tenho tentado digerir os venenos de ontem. Aos sentidos do meu coração, lhe pareceram cruéis e impuras. Coisa de quem só quer magoar e nada mais. E infelizmente o meu coração, apesar de não transparecer muito com o meu jeito, é doce. E o amargo o incomoda. O amargo o tira do sério. O amargo o suja e trás sentimentos que ele não gostaria de guardar, mas que acaba guardando.
Talvez eu grite mesmo, talvez eu seja idiota, talvez eu não deva ter nenhum tipo de orgulho da minha personalidade demasiadamente intensa, talvez eu tenha muita demagogia, talvez eu devesse "sumir daqui" de vez e deixar tantos em paz, talvez eu me esconda atrás das minhas crises nervosas, talvez os meus amigos gostam de mim apenas porquê não me conhecem de verdade, talvez se eles conhecessem de fato, não gostariam de mim. É. Talvez. Talvez isso seja certo. Mas ainda são venenos. Gostaria de ouvir a versão do chocolate quente, por favor.

-
Ps: Estou craque em matemática. Só faltava um pouco mais de dedicação. E esse final de semana, dediquei tudo o que não havia dedicado o bimestre inteiro. Acho que dormi durante todo esse tempo, e deixei de ter a postura escolar que eu sempre tive, e quando acordei, estava tudo pelos avessos. Isso mudará logo! Porque eu quero!

Um beijo a todos. E obrigada por cada comentário lindo que tenho recebido de pessoas lindas.

sábado, 1 de maio de 2010

Números


Nunca gostei muito de números. Eles sempre colocam uma regra que nos torna ainda mais automáticos do que a nossa própria rotina. Como se os números fossem muita coisa. São apenas números, e eu sempre preciso repetir essa frase. Eles fazem com que as estrelas sejam apenas "um monte" de pontos luminosos, bem distantes de nós. Fazem com que a lua, seja apenas uma "bola", em um céu de duas cores(ambas secundárias). São os números que nos fazem ter dias de robôs, onde o que nos importa é apenas chegar na hora certa, ir pelo mesmo caminho e entrar no nosso casulo mal tecido. Nos fazem esquecer de ver, que números são apenas regras sem significados.
Mas, tenho tentado tecer uma relação amigável com os números. Tenho tentado inventar novos significados pra eles, mesmo que sejam os meus significados.
Hoje eles me fizeram pensar muito. Pensar no quanto, a todo momento, os números do mundo mudam. Pensar no quanto somos, individualmente, o mundo. Sim! Tenho a opção de acreditar que sou um nada, no meio de 6.839.649.736 de pessoas no mundo inteiro e a opção de pensar que eu sou o mundo. E honestamente, hoje prefiro pensar que eu sou o mundo inteiro, e isso é muita coisa.
Os números hoje, me dizem que 141.594 pessoas morreram. Por inúmeros motivos que, tantas vezes poderiam ser evitados, se fossemos mais sentimentos e menos números. Dessas 141 mil mortes, 24.186 foram pessoas que morreram de fome. Enquanto isso,488.135 tvs eram vendidas, 241.961.595.078 emails eram enviados e 13.598.487.382 cigarros eram fumados. E lá vinham mais uma multidão de pessoas para esse nosso mundo de números. Propriamente dizendo, lá vinham 324.164 pessoas, nascendo para compartilhar tristezas e alegrias, com o mundo.
E então me veio números grandes. Não por serem númericamente grandes. Mas, por serem significativamente grandes. 13.862.896 mães do mundo inteiro, cometeram o aborto. Já outras 189.903 mães, morreram enquanto sentiam a dor da felicidade e do amor incondicional (creio eu).
Foram 2.017.754 mortes causadas pelo fumo este ano. 542.184 mortes causadas pelo álcool e 4.064.847 mortes causadas por doenças transmissíveis.
41.778 espécies foram extintas e 1.350.503.398 pessoas não tem acesso a água potável, no mundo inteiro.
Outras 322.843 suicidaram esse ano. Por motivos que só elas saberiam explicar.
Os números são isso. Tentam nos dizer que somos insignificantes para o mundo inteiro. E que somos um tijolo bobo, no meio de um castelo imenso.
Prefiro pensar que não. Prefiro pensar que eu sou o meu mundo. Mesmo que ele seja pequeno. Mesmo que ele grite. Mesmo que ele não seja tão aceito por todos os números. Mesmo que ele seja apenas ele. Prefiro pensar que ele é único, e que não faz parte de uma contagem boba, onde todos são o mesmo que nada. Porque é com essa nossa individualidade ,que descobrimos as MAIORES flores, os MAIORES sentimentos, os GRANDES amigos, os MELHORES corações, as MAIORES demonstrações de sentimentos, os MELHORES abraçoes e os MELHORES beijos. São esses números que guardamos dentro de nós, que podemos considerar importantes.
Aliás, quantos abraços você quis dar hoje?


Ps: Os dados foram de um site que o professor de biologia passou, e que eu adorei. Ele nos dá informações sobre o mundo inteiro e em tempo real. O endereço é : www.worldmeters.info u_u

Ps²: As palavras das pessoas, não deveriam pesar tanto. Não. Algumas pessoas deveriam perder a língua. Ou então, mudar o coração azedo. Infelizmente, o meu coração ainda é doce, e o ácido me incomoda.

Ps³: Ronaldo, respondi seu comentário no comentário abaixo do seu. rs