Não precisou de mentiras ou de meias verdades. Não foi preciso um julgamento final pra saber de quem era a culpa por estarem tomando caminhos diferentes. A vida não quis, foi o meu conforto. Não era pra ser, foi o outro. Aprenda a deixar ir, talvez tenha sido o principal.
Segurei a saudade que já queria gritar ali, quando ele ainda era presente. Sabia que depois, no silêncio do meu quarto ou do meu coração, ela gritaria ainda mais alto. Sabia que logo mais, quando alguns dias se passassem e eu me pegasse fazendo um esforço pra lembrar, a saudade seria ainda mais cruel. Um abraço calado, forte... longo. Que eu sabia que me causaria inveja agora, quando tivesse se tornado apenas uma lembrança. Uma lembrança que me convida o tempo inteiro a "ser coração", mais uma vez." (Laís S.M)
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