ALÔ?

O vento hoje tava mais forte do que todos os dias. Levantei, e capotei novamente na cama, esperando mais 5 minutinhos. Logo me situei ao mundo e á minha rotina,e vi que hoje poderia ser um grande dia (e foi!).Então, levantei repentinamente, nem parecia aquela garota preguiçosa que implorava por mais alguns segundos de sono. Olhei as joaninhas, percebi que estavam bem, e fechei o potinho delas. Me arrumei lentamente, e quando vi, já estava na hora de sair. Saí de casa, e o vento destruiu o cabelo que eu tentei manter arrumado por uns instantes, e logo deixei o vento vencer. Senti que as coisas hoje seriam estranhas, e assim foram. Tive cursinho, e foi estranho ficar tão risonha, quando eu não queria ficar assim. Encontrei com as meninas, e cada uma estava empolgada com algo ou alguém. Foi engraçado!Preferi ignorar tudo o que sentia e tudo o que pensava, e tentei prestar bastante atenção na aula (confesso que hoje,isso foi mais dificil do que nos outros dias). Estava me sentindo uma maçã, e uma boba, antes de qualquer coisa. Ou talvez uma criança que não consegue controlar seus próprios impulsos e ações. As vezes gosto de me sentir assim, as vezes as bobagens me fazem tão bem, que até fico assustada! Tem dias como hoje, que tudo parece tão sério, tudo parece tão sem graça...e um simples sorriso,um simples bom dia ou uma simples bobagem parece fazer de tudo algo tão flutuante e tão azul celeste. Parece que o coração está fazendo órbitas por caminhos cheios de borboletas que fazem cócegas e de amores escondidos. A aula acabou, e encontrei minha mãe, e mais uma vez me senti uma criança, dessa vez birrenta. Pedi tudo o que vi que eram doces (tava com saudade dessa parte da minha infância). Acho que minha mãe se arrependeu de ter saido comigo em um dia de sábado que poderia ter sido um pouco mais tranquilo longe de mim,rs. E mais uma vez, ela entrava nas lojas, e eu como sempre, apressando-a para sair (por esse lado,não nasci pra ser mulher, confesso). Fomos na exposição "Tão longe,tão perto". Fiquei a semana inteira insistindo, e hoje foi o dia. Não sei se é porque eu adoro essas exposições, mas, eu adorei. É até estranho ver o quanto o ser humano evoluiu em relação ás técnologias, e particularmente, morro de medo disso. Qual será o mundo da minha filha? Será que ela vai sentir a mesma coisa que senti hoje, quando vi os telefones super estranhos de antigamente? Será que ela vai mesmo ter tantos recursos a mais, que farão com que tudo hoje seja tão ultrapassado? Nossa! Que desastre. Fico pensando, em todos presos dentro de um msn, e claro, achando que fazem novos AMIGOS a cada dia. Tá ai a herança que quero deixar pros meus filhos, um bom texto alertando-os de que o msn nunca substituirá o olho no olho, e muito menos os abraços mais confortáveis. Prestei atenção aos minimos detalhes da exposição, e fiquei cansada de tanto andar por lá. Era proibido tirar fotos, e mesmo assim, não podia sair de lá sem uma. Pedi pra minha mãe fazer as honras, e tira-la pra mim. E logo fui surpreendida por um grito que vinha da mulher ao meu lado que dizia:" Não Lais,não! Os caras estão ali, e estão armados."(kkkk). Sinceramente eu morri de rir quando vi que era minha mãe falando aquilo, e quando me dei conta do quanto ela era medrosa. Foi nessa hora que a olhei e disse:"Mãe,não são seguranças. São os alunos da escola militar, e eles não me matarão por uma foto",kkkkk. Tirei algumas fotos sem a aprovação de minha mãe, e claro, essa ai eu tirei especialmente para o blog. Voltamos pra casa, e o céu de repente ficou escuro (isso justifica a ventania mais cedo). Choveu, e mesmo assim, continuei com calor. Logo, olhei minhas joaninhas de novo, e percebi que vou ter que procurar comida pra elas. Isso vai ser complicado!hehe
E foi isso, nada mais a declarar. Amanhã posto algo novamente, não quero abandonar esse blog.
Otima noite!
Fiquem sempre com Deus!^^