domingo, 27 de maio de 2012

Não adiantaria, menina.

"Nada adiantaria, menina. Não fique aí pensando no que poderia ter feito ou em quantas estrelas poderia ter capturado para entregar a ele. Não fique aí pensando no quanto era sincero, forte, honesto e puro de sua parte ou no quanto as suas palavras e sentimentos agora parecem ter sido tão desperdiçados. A vida é assim. As pessoas são assim. Os corações são assim. E você não deve se culpar agora.

Não adiantaria, menina. Você amou o tanto que podia e se entregou o tanto que podia, isso basta pra que você saia de cabeça erguida e coração limpo, sabendo que você foi corajosa.
Eu sei que você sente como se tivesse entregado o ouro que você sempre guardou, pra alguém que queria prata. Eu sei que você sente que desenharia escadas para chegar até o céu estrelado e capturar o brilho de uma estrela, só pra entregar a ele quando ele estivesse se sentindo pequeno. Eu sei que você fica com o coração pequenino por saber que não conseguiu despertar "o maior sentimento do mundo". Mas por favor, pare! A gente é dono do que a gente sente e não do que o outro sente.
Como você mesmo já disse: "Sentimento não se cobra."
Você tem razão, sabia? Sentimento não se cobra, não se implora, não se pede... Ele é doado, voluntariamente. E você doou. Apesar de todos os defeitos, você doou o seu amor. Você doou o seu coração, sem medo das perdas que isso causaria.
Talvez lá na frente o outro coração descubra o que é o amor, na prática. E aí ele valorizará o seu, tarde demais.
Não adianta... Só consegue valorizar e reconhecer o amor, quem antes disso, aprendeu a se amar.
Mas agora, menina, abra as janelas! Deixe entrar luz, borboletas, pássaros e vida! Lembre-se que você é forte... E lembre-se que é sim importante. Lembre-se que um dia, um coração já escolhido, terá a capacidade de amá-la de uma forma tããããão bonita, que você vai perceber que o seu destino mesmo é ser feliz e só. E por favor... Quando esse coração aparecer, ame-o da forma que você já sabe. Não se feche ou não entregue menos borboletas por causa de um coração que um dia não valorizou todas as borboletas que você entregou. Permita-se ser feliz, é só essa a sua última alternativa." (Laís Stefâni Mota)

quarta-feira, 23 de maio de 2012

O tempo


"É tão bonita e assustadora a forma como o "tempo" faz a gente acordar. Ontem a gente esperniava pelas coisas que estavam indo embora e pelas novas coisas que estavam entrando em nossas vidas. Hoje a gente já percebeu que aquele era realmente o momento de deixar ir e deixar entrar o novo. E mais bonito ainda é que ontem a gente diria: "Por favor, não vá!" e hoje a gente respiraria fundo e diria: "Agora eu é que quero ir!".
O "tempo" também faz com que percebamos o valor das coisas. Faz com que vejamos o quanto de valor demos às flores e o quanto elas realmente mereciam. E aí é que bate aquela sensação terrível de: Eu perdi um tesouro. E aí já será tarde demais. Ou também é o tempo que trás aquela ótima sensação de: Valeu muito à pena, porque eu fui o melhor que poderia ter sido e pronto.
O "tempo" nos faz esquecer. O "tempo" nos faz perceber. O "tempo" faz com que estejamos curados pra abrir novamente as janelas do coração e deixar o novo entrar! :)
Que a gente nunca deixe de dar o melhor de nós. Que a gente nunca feche as janelas do nosso coração pra felicidade. Amém." (Laís Stefâni Mota)

sábado, 19 de maio de 2012

Hoje eu aprendi

Hoje eu aprendi que o medo faz a nossa vida parar. Ele tira a nossa tranquilidade, a nossa esperança e ainda nos faz agirmos descontroladamente, impulsionando todas as emoções ruins em busca de segurança. Aprendi também que o nosso maior dever com o nosso "eu" é fechar o nosso coração pra esses medos. Mas o nosso dever com o "outro" também é dar adeus a qualquer possibilidade de medo que podemos provocar no coração dele.

Aprendi que devemos sim dizer "eu te amo" e que devemos sim dar abraços e sermos mais dóceis! Isso acalenta qualquer coração. E se você não é de fazer isso, aprenda!
Aprendi que devemos ser mais agradecidos pelo que temos, porque tem gente que não tem nada.
Aprendi que as pessoas, assim como eu, têm emoções diversas. E que nós podemos ser mais tolerantes e compreensivos com tais emoções. Aprendi que quando eu ver alguém absolutamente estressado, o meu papel não é ficar mais estressado ainda. O meu papel é dar um abraço e dizer: estou aqui para o que for preciso.
Aprendi que muitas vezes a gente acaba esquecendo que todas as pessoas têm defeitos e qualidades. E aprendi que chega um certo momento em que a gente só anuncia os defeitos do outro e guardamos as qualidades com a gente, como se a outra pessoa não precisasse ouvir o quanto ela é especial e o quanto ela também consegue acertar.
Aprendi que a gente tem que se arriscar pra ser feliz e que quem é dominado pelo medo não conseguirá chegar muito longe.
Aprendi que HOJE é o dia, amanhã não.
Aprendi que hoje é o dia de dizer que ama, que hoje é o dia de fazer poesia, que hoje é o dia de dar aquele abraço, que hoje é o dia de sermos mais pacientes com as pessoas da nossa vida, que hoje é o dia de fazermos a diferença, que hoje é o dia de dizer: "Eu vou ter paz no coração, mesmo na tempestade!". E aprendi que a gente consegue isso quando a gente realmente confia no Senhor. Que a gente consegue isso quando a gente olha e diz: O meu Senhor está comigo e eu nada temerei.

P.s: O culto da conferência da família foi maravilhoso! E me trouxe inspiração não só pra escrever esse texto, mas pra olhar pra minha vida com os olhos de quem deu uma rasteira nos medos e foi viver.